Da Redação
Fascistas extrapolam nas manifestações e transgridem a lei com ameaças, agressões e incêndios criminosos
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, cansou da inoperância e convocou os comandantes-gerais de todas as Polícias Militares para reunião nesta quarta-feira (23), em Brasília.
O tema seria fazer um balanço da atuação das PMs nas eleições, mas é evidente que a questão se refere especificamente ao não reconhecimento dos derrotados do resultado das urnas, que elegeu o ex-presidente Lula e os tumultos que eles têm realizado em vários pontos do país, com bloqueio de rodovias, conturbação da ordem e da prática de atos violentos.
Os aliados mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL) não gostaram da decisão do ministro e se posicionaram contra o encontro. A maioria dos comandantes confirmou presença, mas dois deles não irão a Brasília para encontrar Moraes: os de Santa Catarina e Paraná.
A convocação causou incômodo nos revoltosos e sobretudo no vice-presidente, Hamilton Mourão e outros aliados do derrotado. O militar chegou a considerar um “Estado de exceção” a reunião convocada por Moraes.
Que os comandantes das PMs expliquem tanta passividade no combate que deveriam realizar contra os golpistas mais exaltados.