O rato pestilento está com sua toca em chamas

Por Jarbas Capusso Filho 

Muito se falou e, até, satirizou e virou memes, o choro do bolsonaro, durante a sua entrevista na Jovem Klan, pelo não menos fascista, Emilio Surita. É a primeira vez que o bolsonaro chora? Não. Já houve outras raríssimas ocasiões. Ontem, eu mesmo zoei um pouco o choro dele. Mas, é bom que falemos a sério. Porque é muito sério.

O que diz a literatura psiquiátrica sobre os psicopatas? De modo geral é que são desprovidos de afetos, sentimentos nobres: amor, empatia ou compaixão. Ficam tristes? Sim. Mas, só quando sentem-se encurralados ou quando não obtém o que desejam. Choram? Sim. Nessas duas ocasiões que citei. Quando o choro é meio para obter algo, alguma vantagem ou quando sentem-se acuados em suas trapaças, são descobertos. E o choro do Bolsonaro, ontem, se aplica no segundo caso. Lembram do choro da Suzane Richthofen no enterro dos pais que ela mesma planejou os assassinatos? É isso. Abaixo, listei alguns critérios diagnósticos da psicopatia:

• Falta de empatia ou compaixão pelos outros;
• Falta de remorso ou culpa pelo comportamento prejudicial;
• Mentir frequentemente e/ou manipulação de outras pessoas para obter benefícios pessoais;
• Impulsividade e falta de planejamento a longo prazo;
• Comportamento agressivo e violência;
• Falta de responsabilidade e negligência para com obrigações e compromissos;
• Histórico de comportamento criminoso;
• Arrogância e superioridade;
• Desrespeito pelas normas sociais e leis.

Não sei vocês, mas não vejo um critério em que o bolsonaro não se encaixe, perfeitamente. Fomos governados por um psicopata durante quatro anos, disso não tenho dúvidas. Nem eu e nem uma série de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas renomados. Tivemos pandemia, 4 mil mortes por dia. Alguma lágrima? Visita à alguma familia enlutada? 33 milhões de pessoas famélicas. Alguma palavra de compaixão? Não. Aliás, a negação da fome e da miséria. Enfim, o país tocado a pulsão de morte, numa destruição sem precedentes em nossa história. Choro? Palavras de consolo? No máximo um, eu não sou coveiro!

Daqui por diante terenos a oportunidade de assistir a muito mais choros do bolsonaro. O rato pestilento está com sua toca em chamas. O cerco se fecha.

Jarbas Capusso Filho é psicólogo clínico, dramaturgo e roteirista de TV

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