Até aqui o governo Lula vai muito bem

Por Ari Meneghini

O general Heleno, o pequeno, no governo Bolsonaro colocou a ABIN debaixo da GSI. A ABIN é a responsável pela arapongagem.

Os militares chegaram a ocupar mais de 8.000 cargos na administração pública federal. O novo governo teve que ser exonerador porque nenhum desses militares colocou o cargo à disposição, o que seria uma praxe. Enquanto isso, eles continuaram ganhando o salário de militar e um segundo pelo cargo ocupado no poder público. Deve ainda existir vários escondido debaixo das mesas.

O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, que depois de sair do cargo assumiu como secretário de segurança pública do DF, continua preso.
Além da prisão por conta da participação na tentativa de golpe, ele foi pego com muitos animais selvagens em cativeiro, um crime inafiançável.

A oposição mais à esquerda de Lula queria que ele fizesse um enfrentamento. Lula, em vez disso, colocou na Defesa o Múcio, visto como um negociador respeitado pelo lado das forças armadas.

Com muito jeitinho, os militares foram colocados na caserna. Nem o falastrão do Mourão faz mais declarações.

Alexandre de Morais colocou os militares envolvidos na intentona sob o julgamento do STF e não mais serão julgados pela (in) justiça militar e sim pelo tribunal civil .

No dia 31 de março não haverá a leitura do Exército que sempre aponta a data como revolução e não como golpe.

Portanto, em pouco tempo, Lula mudou a GSI, recuperou a Funai que é hoje dirigida por uma mulher indígena, trouxe um potente Silvio Almeida para comandar os Direitos Humanos.

Há questão ainda a serem resolvidas no Meio Ambiente, na área do Trabalho mas principalmente na Economia, que é o ponto nevrálgico de qualquer governo.

Até aqui o governo vai muito bem. Lula é PHD em política. O outro é um fascista-golpista que ganhava dinheiro com rachadinhas e outros trambiques que nem tem a coragem de voltar ao Brasil.

Por sinal, ele não é mais patriota, não fala mais em Deus e nem tem mais família. A Misheiek está leve e solta como comenta-se em Brasília.

Ari Meneghini é historiador e especialista em transformação digital

 

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