Em janeiro de 1924, cem anos atrás, Lasar Segall desembarcou em Santos para se estabelecer no Brasil com a primeira esposa, a atriz alemã Margarete Quack, e escapar da grave situação econômica da Alemanha.
Anos mais tarde, descreveria assim sua chegada: “Revia o Rio de Janeiro com suas altas palmeiras intermináveis, com praias ainda não manchadas pela sombra dos arranha-céus, que durante esse tempo surgiam; também Santos, com navios de todos os cantos do mundo perto de infinitos espaços repletos de bananeiras, e finalmente São Paulo, rodeada por terras de uma cor vermelha e marrom profunda. Imaginava que tudo ao meu redor estava feliz e despreocupado. Sentia-me livre neste mundo novo e diferente.”
Em São Paulo, o artista foi imediatamente acolhido pelos modernistas, com os quais manteve estreito contato desde sua primeira passagem pelo país, em 1913.
Segall assumiu a tarefa de convencer o público brasileiro da necessidade e da legitimidade da arte moderna. Além de pintar, publicou textos na imprensa, realizou conferências e exposições e se uniu a outras pessoas que desejavam, como ele, promover a vertente moderna no Brasil.
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Visite o Museu Lasar Segall
Rua Berta, 111, Vila Mariana, São Paulo
De quarta a segunda, das 11h às 19h
Entrada gratuita
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1. Lasar Segall e Margarete a caminho do Brasil (Autor não identificado, nov 1923. Arquivo Fotográfico Lasar Segall/Museu Lasar Segall — Ibram/MinC)
2 e 3. Convés com passageiros, ao fundo vista da cidade do Rio de Janeiro (Autor não identificado, 1932. Arquivo Fotográfico Lasar Segall/Museu Lasar Segall — Ibram/MinC)
4. Paisagem do Rio de Janeiro (Lasar Segall, 1926. Acervo do Museu Lasar Segall — Ibram/MinC)
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