Brasileiros cruzam fronteira com Egito em grande vitória do governo Lula e do Itamaraty

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ACOLHIMENTO – Na chegada ao Brasil, o Governo Federal já tem uma operação de acolhimento montada. Em complemento ao apoio que terão de suas famílias no Brasil, eles terão à disposição serviços de abrigo, documentação e alimentação, além de apoio psicológico, cuidados médicos e imunização. Ficarão dois dias hospedados em Brasília.

“Alguns brasileiros já têm destino certo porque têm familiares aqui, então serão deslocados para esses locais. Uma parcela significativa, quase a metade do grupo, não tem onde ficar, mas o Governo Federal já disponibilizou, através do Ministério do Desenvolvimento Social, um local onde essas pessoas ficarão acolhidas. Vai ser no interior de São Paulo”, afirmou Augusto de Arruda Botelho, secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho

Segundo ele, não há prazo específico para o atendimento que será fornecido pelo Governo Federal aos repatriados. “Estamos preparados para o tempo que for necessário, para que essas pessoas possam se integrar ao nosso país. Não há prazo limite fixado. Estamos prontos para recebê-los da melhor forma. Eles ficarão em um local com longa experiência de acolhimento de refugiados da forma mais completa, mais digna, sem prazo”, concluiu.

ACOMPANHAMENTO – Durante o período em Gaza, os brasileiros tiveram acompanhamento diário da diplomacia brasileira. Receberam recursos para garantir alimentação, água potável, gás de cozinha e medicamentos, tiveram acesso a atendimento médico e psicológico de forma online. Além disso, foram estabelecidos em residências alugadas pelo Governo Federal em Khan Yunis e Rafah e fizeram deslocamentos seguros em ônibus fretados pela representação brasileira em Ramala. Tanto os veículos quanto os imóveis eram identificados e informados às autoridades de Gaza e de Israel para evitar bombardeios.

Por meio de aplicativos WhatsApp, os diplomatas brasileiros mantinham contatos diários com o grupo para identificar necessidades e garantir, dentro da realidade de uma zona conflagrada, que todos estivessem nas melhores condições até que o cruzamento da fronteira fosse autorizado pelas autoridades.

ARTICULAÇÃO – O trabalho do Governo Federal exigiu intensa articulação da diplomacia nacional e envolvimento direto do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na quinta-feira, 9/11, por exemplo, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, teve o quarto contato telefônico com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, para garantir a presença dos nomes dos brasileiros nas listas de saída de estrangeiros.

AÇÃO DIRETA – O presidente Lula, desde o início do conflito, com um atentado terrorista executado pelo Hamas em 7 de outubro, manteve intensas tratativas. Condenou veementemente os ataques, exigiu a liberação de reféns israelenses e, diante da guerra estabelecida na região na sequência, atuou para garantir ajuda humanitária, por negociar uma possibilidade de cessar-fogo e para permitir a abertura da fronteira para o retorno dos brasileiros.

Lula teve diálogos por telefone com dirigentes dos Emirados Árabes Unidos, de Israel, da Palestina, do Egito, da França, da Rússia, da Turquia, do Irã, do Catar e do Conselho Europeu. Também conversou com os brasileiros em Gaza e com parentes de civis israelenses sequestrados pelo Hamas. O Brasil também presidiu em outubro o Conselho de Segurança da ONU e atuou de forma reiterada para tentar aprovar uma resolução consensual que ajude a levar ao diálogo e à paz na região.

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