Por IMS
▶️ Exposição ‘QUE PAÍS É ESTE? – A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira, 1964-1985’, no IMS Paulista.
A mostra é uma homenagem do Instituto Moreira Salles à carreira do cineasta e fotógrafo Jorge Bodanzky (n. 1942), com foco na sua produção realizada durante a ditadura militar brasileira.
O período engloba a jovem produção fotográfica, as experimentações com câmeras super-8, as reportagens para canais de TV alemães e alguns dos principais longa-metragens, como ‘Iracema’ (1974), ‘Igreja dos Oprimidos’ (1985) e outros.
Com uma pequena equipe e muitas ideias, Bodanzky renovou o cinema brasileiro ao mesclar documentário e ficção para abordar os conflitos sociais e políticos do período em que o manto desenvolvimentista recobriu o país de violência e opressão.
Nos 60 anos do golpe militar que calou o Brasil, a produção de Bodanzky é um convite urgente e atual para repensar a democratização do país e a renovação do cinema político.
Em uma parceria entre áreas do Instituto, o Cinema IMS organiza em abril uma ampla retrospectiva da obra de Jorge Bodanzky.
▶️ Exposição + Conversa
Que país é este? A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira, 1964-1985
👥 Curadoria
Thyago Nogueira; Curadora-assistente: Horrana Santoz.
🔎 Pesquisa
Ângelo Manjabosco e Mariana Baumgaertner, em parceria com Cinema IMS.
📅 Quando
Abertura da exposição no dia 23/3, sábado, às 10h; e, às 11h, conversa.
📍 Onde
IMS Paulista – Avenida Paulista, 2424 (São Paulo/SP).
Exposição: Galeria 1 – 6º andar.
Conversa: Cineteatro – 3º andar.
🎫 Acesso para exposição
Entrada gratuita.
🎫 Para a conversa
Entrada gratuita. Lugares limitados (145 lugares). Distribuição de senhas 60 minutos antes do evento. Limite de 1 senha por pessoa.
🧏 Acessibilidade
A mostra e a conversa contam com recursos de acessibilidade.
Jorge Bodanzky
É um dos mais destacados cineastas brasileiros. Diretor, roteirista e fotógrafo, formado em cinema pela Escola de Design de Ulm, na Alemanha, iniciou sua carreira como fotojornalista em veículos como a revista Realidade e o Jornal da Tarde. Em 1974, lançou seu primeiro longa metragem Iracema: Uma transa amazônica, censurado no Brasil e premiado em diversos países. Trabalhou como diretor de fotografia, dirigiu documentários para TVs, e deu aulas na USP, FAAP, Unicamp e UnB. Entre seus filmes mais famosos estão Gitirana (1976) e Terceiro Milênio (1980). Colabora com o site da revista ZUM. Desde 2013, seu acervo de fotografias e super-8 fazem parte da Coleção Instituto Moreira Salles.
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