Por Simão Zygband
Dizem que coisa ruim se atrai. E às vezes eu acho que quem diz tem razão. Veja se não dá o encaixe perfeito estas três coisas ruins, que gostam de ver o sangue alheio expirar, e que foram se cumprimentar como todo elemento de extrema-direita gosta de fazer.
Eles se farejam. Parece que sentem o cheiro de sangue, tais como hienas, que se divertem em ver a morte de inocentes. Dois dos nossos governadores, Tarcísio de Freitas, de São Paulo e Ronaldo Caiado, de Goiás, atravessaram o oceano para apertar as mãos do carniceiro Benjamin Netanyahu, o Bibi.
Tarcísio, que é cria do golpistas Jair Bolsonaro, tem predileção por este tipo de elemento que possui crimes nas costas e sangue nas mãos. O ex-presidente, admirado pelo governador, sorria e debochava do infortúnio de 700 mil brasileiros que foram vitimados pela Covid-19. Ele, que disse que não era coveiro, teve a coragem de imitar um paciente morrendo asfixiado pelo vírus e o ridicularizar da sua triste agonia “Estou com Covid, estou com Covid”, simulou ele às gargalhadas.
Quem admira um sádico como Bolsonaro não tem dificuldade nenhuma em apertar as mãos manchadas de sangue de Netanyahu, como fez o governador de São Paulo, outro cidadão que gosta da mortandade, sobretudo a dos pobres. A polícia de São Paulo, sob o seu comando, já assassinou de janeiro para cá, 55 pessoas, a maioria jovens pretos, nas Operações Escudo e Verão, na Baixada Santista, crimes estes praticados por policiais da Rota, do grupo tático, que se recusam a utilizar câmeras em seus uniformes, para que não possam testemunhar a barbárie que estão promovendo nos bairros pobres.
Da mesma forma, Tarcísio admira Netanyahu pelo seu lado mais perverso., óbvio. Para se vingar do ataque terrorista do grupo radical islâmico Hamas,- que matou 1.200 israelenses e sequestrou 150 pessoas – o premier israelense promoveu uma carnificina entre civis, incluindo crianças, totalizando 30 mil mortos. Para orgulho dos fascistas do mundo inteiro, que acreditam na eliminação dos pobres, seja em que país for. O Bolsonarista que governa São Paulo tem se dedicado como ninguém a prática do morticínio.
Ronaldo Caiado, por sua vez, é figura carimbada no mundo violento do agronegócio brasileiro, composto por coronéis como o atual governador de Goiás, jagunços e milícias rurais armadas. Ele foi durante anos a mais expressiva liderança da União Democrática Ruralista (UDR), um grupo radical que expulsava a bala os acampados do Movimento dos Trabalhadores Sem-terra (MST), incentivando chacinas e assassinatos no campo.
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Simão Zygband é jornalista em São Paulo, editor do site Construir Resistência, com passagens por jornais, TVs e assessorias de imprensa públicas e privadas. Fez campanha eleitorais televisivas, impressas e virtuais, a maioria vitoriosas.
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