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Lula dá um chega pra lá no nocivo Zelensky

Por Simão Zygband

O presidente Luiz Inácio da Silva não deixou a menor dúvida e decidiu não se reunir com Volodymyr Zelensky, o mandatário ucraniano. Toda a imprensa ocidental (brasileira inclusa) e os “torcedores” anti-Putin nacionais comemoravam por antecipação o suposto encontro. Acreditavam que isso soaria como um apoio da chancelaria brasileira ao território “invadido” da Ucrânia. Mas ele acabou não acontecendo, muito mais por decisão do petista.

Ontem mesmo, durante a reunião do G7,  Lula  já demonstrava pouca disposição de se encontrar com Zelensky. Sentiu-se extremamente pressionado pelos participantes para afagar o líder ucraniano, demonstrando um suposto apoio à aventura ucraniana contra a Rússia, claramente financiada pelos EUA e agindo conforme os interesses dos países da OTAN.

Lula e Zelensky foram propositadamente convidados pelos participantes da reunião do G7. Tentaram assim criar uma atmosfera de romance. Só que o noivo, o presidente brasileiro, não demonstrou muito interesse no que lhe era oferecido como pretendente. Ontem mesmo, ele desdenhou da presença do ucraniano. Vários líderes mundiais, quando Volodymyr chegou ao encontro, cumprimentaram o presidente da Ucrânia. Mas Lula permaneceu sentado. Foi o sinal da recusa. Na hora H, rejeitou o pretendente.

Sinais são mais fortes do que palavras no mundo das Relações Diplomáticas. Lula tinha tomado uma decisão. Preferiu cair fora do papel que dificilmente teria, de negociador do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Deverá manter o papel de neutralidade do Brasil, condenando a invasão russa ao “território ucraniano”, mas se mantendo desalinhado com a Ucrânia.

Lula deve ter sido informado com antecedência da acachapante derrota da Ucrânia na Batalha de Bakhmut, uma importante cidade que  representa uma posição decisiva no acesso ao Donbass, o principal alvo dos russos. Os ucranianos bateram em retirada, sob bombardeio pesado realizado unicamente pelo chamado grupo Wagner, mercenários recrutados entre os presidiários do Kremlin. A Rússia sequer utilizou na ação seu exército regular. A batalha durou mais de 10 meses e era tida como uma grande derrota de Putin.

A Chancelaria brasileira avaliou, recusando o encontro com Zelensky, que o Brasil não poderia se alinhar neste momento com alguém que representa nitidamente a opção de adesão à OTAN, em um momento histórico em que os EUA estão extremamente fragilizados, com uma crise econômica beirando a catástrofe, com o dólar perdendo força como a mais importante moeda para transações internacionais.

Não se trata de gostar do troglodita Vladimir Putin ou de concordar com sua política intervencionista. Trata-se unicamente do bom senso. Os russos estão mais perto de ganharem a guerra com o apoio dos chineses. O Brasil deveria participar da aventura ucraniana, financiada pelo desesperado Biden e os seus aliados ocidentais, quando o capitalismo dá fortes sinais recessivos?  É um movimento importante neste tabuleiro do jogo de xadrez mundial.

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