As repercussões da cadeirada no estelionatário

Da Redação 

Sobre “debates”. No fundo, estão todos satisfeitos. Políticos, comentaristas que precisam de assunto pra falar 24hs seguidas, as TVs e sites que saem do anonimato de suas existências medíocres nessa época, e, claro, o esgoto digital que precisa sempre e cada vez mais de matéria podre pra alimentar as feras. O que vemos nessa campanha em São Paulo é a “comunicação do grotesco” elevada à enésima potência, conceito há muito estudado, mas agora radicalizado pela extrema direita, oferecido pela mídia como espetáculo e avidamente consumido mesmo por aqueles que o criticam. Um círculo vicioso (e viciante) sem fim. Esses debates perderam o sentido. Ninguém acredita em civilidade, debate de ideias. Balela. Querem mais show no coliseu eletrônico. Daí é pra pior. O que veremos da próxima vez? Um assassinato ao vivo?

Cristina Serra – Rio de Janeiro/RJ

Moralismos

Vamos deixar de falsos moralismos. A cadeirada de Datena em Marçal está no mesmo nível da história de que imigrantes comem gatinhos, contada por Trump. À falta de controvérsias sérias sobre modelos de desenvolvimento – há o grande consenso liberal acima de tudo – a política se traduz em métodos, procedimentos, caras e bocas. Ou seja, pelo invólucro e não pela essência. No debate da Cultura pode ter ocorrido algo adicional. Datena afunda e Marçal aparenta ter perdido tração em sua rota ascendente. É bem possível que surja aí a janela para a definição de um segundo turno entre Boulos e Nunes. O candidato do PSOL, aliás, parece ter se dado conta de que a fofurice perdeu seu prazo de validade. E isso é muito bom.

Gilberto Maringoni – São Paulo/SP

Bufões

Debates hoje, me parece, só têm serventia para esses bufões da extrema-direita, que operam distantes de qualquer racionalidade. A política, desde a Grécia clássica um espaço de convencimento pela razão, passando pelo Iluminismo e pela modernidade, para eles deve ser destruída. O neofascismo é antipolítico, uma vez que não reconhece ao outro o direito de existir. Os democratas e progressistas precisam refletir se, efetivamente, esses debates, onde existam representantes neofascistas, devem ser levados em conta…

João José Negrão – Sorocaba/SP

Faqueada

Cadeirada não é faqueada nem tiro, não tem vítima indefesa. Acho que o coach sai mais fraco, mostrou-se vulnerável no confronto com um adversário. A questão é se o Datena vai renunciar, o que eu acho que deva fazer. Nunes pode ir mais forte para o segundo turno e ficar ainda mais difícil, senão, impossível, ao Boulos vencer. Quem se ferra mesmo é o PSDB que apostou em ao menos conseguir uma boa votação e pode, por esta decisão, de lançar candidato próprio, sair ainda mais fraco do processo. Esperar para ver.

Maria Ester Costa – São Paulo/SP

Vítima

Lamaçal queria ser vítima e conseguiu

Jô Miyagui – São Paulo/SP

Linhas tortas 

Datena fez o certo por linhas tortas

Alex Solnik- São Paulo/SP

Merecimento

Nenhuma cadeira merece aquilo. Mas alguém tem que fazer o serviço sujo

Cláudia Santiago – Governador Valadares/MG

 

Fortaleça o Construir Resistência

Sempre é hora de ajudar a combater o fascismo e a extrema direita. Ainda mais esta incendiária, que se utiliza das queimadas para fins eleitorais.

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