Da Redação
“Trump fez um patético discurso de posse, que deve dar o tom de seu governo.
Como se fosse o dono do mundo, um velho imperador grego ou a reencarnação de Hitler, anunciou ações absurdas para tornar o seu país “grande de novo”.
Reafirmou ataques à soberania do México e do Panamá, disse e já retirou os EUA do Acordo do Clima de Paris e anistiou os golpistas que, seguindo suas próprias orientações, invadiram o Capitólio em janeiro de 2021 e provocaram a morte de seis pessoas.
De forma ridícula e delirante, anunciou que, nos Estados Unidos, voltará a existir só homens e mulheres, num ataque direto aos setores LGBTQIA+.
Por posições como essas, fica até difícil saber onde Trump terá mais dificuldades, se no plano interno ou externo.
Mas um aspecto parece certo: tanta onipotencia pode minar sua popularidade em tempo recorde.
Ao contrário do que foi vendido à opinião pública, Trump derrotou Kamala Harris por uma pequena margem de votos.
Sua precaríssima maioria no Congresso vai obrigá-lo a ter que negociar muito com os Democratas que, após essa posse, estão com sangue nos olhos.
Os próximos meses prometem muita confusão, pois não será com ameaças, bravatas e estupidez que Trump deterá o acelerado declínio do Tio Sam.
Já as instituições dos Estados Unidos pagarão um preço altíssimo por não tê-lo responsabilizado por todo o mal que fez à democracia que muita gente acreditava existir no Tio Sam”.