Por Moisés Mendes
Com o fracasso da aglomeração em Copacabana, Malafaia abriu o portão da cadeia para que seu líder seja preso.
O fiasco deve ser creditado ao pastor, que empurrou o chefe para o segundo ajuntamento fracassado no Rio.
Já Tarcísio de Freitas foi ao Rio, para a aglomeração em Copacabana, vestindo uma camiseta azul da Seleção.
Por que não vestiu a camiseta amarela de Neymar, a mais usada pelo bolsonarismo?
Porque Tarcísio é da extrema direita moderada, apoiada por Globo, Folha e Estadão. Ele não pode ficar parecido com o seu líder, nem com Malafaia.
É a grande gambiarra do bolsonarismo que tenta seguir em frente sem Bolsonatro. Tarcísio, o que não está nem aí para a matança de negros e pobres em São Paulo, pretende ser uma arara azul da extrema direita.
O extremista moderado vestiu azul e viajou de São Paulo ao Rio para falar para 1 milhão de pessoas. Era o que eles esperavam. Foi visto e ouvido por 18 mil.
É dura a vida de um líder do extremismo usado com moderação. Imaginem que o carioca vai trocar o mar por um discurso do Malafaia.
Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre. Foi colunista e editor especial de Zero Hora. Escreve também para os jornais Extra Classe, Jornalistas pela Democracia e Brasil 247. É autor do livro de crônicas ‘Todos querem ser Mujica’ (Editora Diadorim)
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