Por Simão Zygband
No domingo, se todas as previsões se confirmarem, o Brasil elegerá pela terceira vez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para governar os destinos do país pelos próximos quatros anos, colocando fim a um período que merece ser esquecido da nossa história, pois jamais deveria ter ocorrido.
As possibilidades de Lula se eleger ainda no primeiro turno são imensas, mas cabe a cada um dos brasileiros convencer os parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, ainda indecisos, de que é necessário colocar fim a este imenso pesadelo já no próximo domingo, para não dar nenhuma chance de sobrevida ao elemento que tanto infelicita a vida nacional.
Lula, a cada dia, se supera cada vez mais e dá um exemplo para a nação de que, neste momento, é necessário baixar as armas e focar única e exclusivamente no inimigo, que é o bolsonarismo, o desgoverno de extrema direita do miliciano genocida. Seria melhor lhes impingir logo uma derrota acachapante, para que nunca mais se esqueça e que nunca mais aconteça.
O ex-presidente Lula é, sem dúvida alguma, o grande arquiteto da conciliação nacional. Ele não demonstra o menor sentimento de ódio e ou de vingança, apesar de ter sido perseguido e preso, ter sofrido muito com a morte da ex-esposa, dona Marisa Letícia, de seu irmão Genival Inácio da Silva e de seu netinho, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, no período em que esteve injustamente detido. Ele luta agora pela consagração da vitória nas urnas.
Em seus discursos, Lula tem repetido uma frase do mestre e educador Paulo Freire, de que “é preciso unir os divergentes, para melhor enfrentar os antagônicos.” E este pensamento tem norteado a conduta exemplar do ex-presidente, que iniciou uma costura impensável, ainda no início deste ano, ao chamar para compor a chapa o seu antigo adversário, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, até então no PSDB.
“Quando em abril deste ano convidei o Alckmin para ser meu candidato a vice, muita gente achou estranho, porque pensou que nós éramos inimigos” , disse o Lula em seu discurso por ocasião do evento Brasil da Esperança. “Mas a verdade é que eu e o Alckmin nunca fomos inimigos. Fomos adversários, e um dia nos sentamos para conversar, botamos as divergências na mesa, e chegamos à conclusão de que devíamos nos unir em nome de uma causa muito maior: a pacificação e a reconstrução do Brasil”.
“E de lá para cá”, discursou Lula, “esse movimento de união só fez crescer. No início éramos apenas três partidos. Hoje somos dez. Fomos ganhando cada vez mais adesões de outras forças políticas, inclusive de ex-candidatos a presidente que em alguns momentos foram adversários do PT. Nunca antes na história deste país tantos partidos, movimentos populares, sindicatos, centrais sindicais, associações de classe, trabalhadores, empresários, profissionais liberais, artistas, intelectuais, atletas, pessoas de diferentes cores, religiões, orientações sexuais e preferências políticas se uniram já no primeiro turno de uma eleição, para dizer: Basta de tanto ódio, de tanta destruição, de tantas mentiras, de tanto sofrimento e de tantas mortes. Nós vamos agora mesmo, no dia 2 de outubro, reconstruir o país que sonhamos e no qual merecemos viver e criar nossos filhos”.
Debate na Globo
No artigo que escrevi ontem para o Construir Resistência intitulado “Lula e Haddad estão a um passo da vitória” https://construirresistencia.com.br/lula-e-haddad-estao-a-um-passo-da-vitoria/ disse: “A campanha da Frente Ampla, encabeçada pelo PT, era absolutamente arrebatadora, emocional, com adesões de peso que ajudaram o petista a atingir a liderança isolada em todas as pesquisas de intenção de votos. Lula é o candidato que todo produtor de marketing sonha, pois é um fenômeno de massas, com oratória maravilhosa (que certamente o levou à presidência da República), um conhecedor de estratégia política como ninguém”,
“É o grande arquiteto da conciliação nacional, fora o brilhantismo do raciocínio rápido e fulminante, que fala fundo na alma do povo brasileiro.
É fundamental o empenho de todos para vencer no primeiro turno, mas se não for possível, manter a disposição de luta para encarar o segundo turno. Cada um de nós é responsável pela costura da vitória e todos devem procurar convencer os indecisos. Também é importante ver na noite desta quinta-feira o debate dos candidatos à presidência na Rede Globo, após a novela Pantanal e ouvir o que Lula tem a dizer para que possamos usar seus argumentos para virar os votos.
É como diz o próprio Lula “É uma eleição que pode pôr fim à guerra que tomou conta deste país desde a chegada do atual presidente ao poder. Uma guerra que dividiu famílias. Que transformou velhos amigos em inimigos. Que fez até mesmo irmão atirar em irmão dentro da igreja. Isso precisa acabar. E quanto antes, melhor”.
“O Brasil não tem guerra com nenhum outro país. Não faz sentido brigarmos entre a gente. Não somos dois países divididos por um muro intransponível de concreto e intolerância. Somos um único país, uma grande nação. Falamos a mesma língua, somos personagens da mesma história. Amamos a mesma bandeira e o mesmo verde e amarelo, que não pertencem a esse ou àquele candidato, e sim ao povo brasileiro”.
“Precisamos de paz para trabalhar, estudar, passear, namorar, criar nossos filhos. O Brasil precisa de união. E é em nome dessa união que nós estamos aqui. Estamos aqui em nome daqueles que já não podem estar, porque foram vítimas da Covid e da violência. Estamos aqui também em nome daqueles que ainda virão, e que não merecem nascer e viver entre as ruínas de um país arrasado pelo ódio e pela desesperança. Este é o meu primeiro compromisso com o povo brasileiro: trazer de volta a paz, a união, a prosperidade, o amor e a esperança”
Ousar Lutar, Ousar Vencer!
Lula 13 Presidente