Construir Resistência

25 de julho de 2024

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Boulos cresce com apoio de Lula e Nunes perde força com Bolsonaro e Tarcísio, aponta pesquisa

Do Brasil 247 Pesquisa da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo também aponta força de Marta Suplicy e de Ricardo Mello como vices nas chapa Pesquisa realizada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) aponta que o apoio do presidente Lula (PT) ao deputado federal Guilherme Boulos (Psol) impulsiona suas intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo. Por outro lado, os apoios do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enfraquecem a posição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o levantamento aponta que no cenário de simulação para o segundo turno, Nunes lidera com 43% das intenções de voto, enquanto Boulos registra 36%. Entretanto, quando Boulos é associado a Lula, suas intenções de voto sobem para 46%. O apoio de Bolsonaro e Tarcísio, por sua vez, faz com que a popularidade de Nunes caia de 43% para 38% no segundo turno. Além disso, a sondagem destaca a influência dos vices das chapas no segundo turno. Boulos, ao ser apresentado com Marta Suplicy (PT) como vice, vê suas intenções de voto aumentarem de 36% para 46%. Em contraste, a inclusão de Ricardo Mello Araújo (PL) como vice de Nunes reduz suas intenções de voto para 36%. No primeiro turno, Boulos e Nunes estão tecnicamente empatados, com 26% e 22% das intenções de voto, respectivamente. José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB) seguem com 12% e 11%. Tabata Amaral (PSB), Kim Kataguiri (União Brasil) e Maria Helena (Novo) aparecem com 5%, 3% e 2%, respectivamente. Na pesquisa espontânea, Boulos lidera com 18% das intenções de voto, seguido por Nunes com 15%, Marçal com 6%, e Datena e Tabata Amaral com 3%. Kim Kataguiri e Marina Helena têm 1% das intenções cada. A pesquisa, que ouviu 1.500 eleitores entre 16 e 19 de julho, foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-04746/2024 e possui uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

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Justiça de SP torna réus policiais militares envolvidos em execuções no Guarujá

Por Bruno Bocchni — Agência Brasil  PMs foram denunciados por homicídio qualificado e manipulação de provas durante Operação Escudo,     A Justiça de São Paulo acolheu denúncia do Ministério Público e tornou réus dois policiais militares da divisão Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Ambos foram denunciados por homicídio qualificado e por manipular provas da execução de uma pessoa durante a Operação Escudo, realizada na Baixada Santista em 2023. Os réus, o capitão Marcos Correa de Moraes Verardino e o cabo Ivan Pereira da Silva também foram afastados das funções enquanto durar o processo judicial. A decisão é do juiz Thomaz Correa Farqui, da 3ª Vara Criminal do Foro de Guarujá (SP). Os denunciados ainda podem recorrer da decisão. “O presente feito versa sobre crime gravíssimo, consistente em homicídio qualificado, praticado em comparsaria e por policiais militares no exercício de suas funções. Inferem-se dos autos indícios de que os réus, se valendo de seus cargos e utilizando dos armamentos públicos que lhes foram disponibilizados pelo Estado (para a defesa da sociedade), fugiram de seu dever funcional para, então, agir como perigosos criminosos. E assim agindo, executaram (segundo uma análise perfunctória e provisória) pessoa imobilizada, sem qualquer capacidade de reação”, disse o magistrado na decisão. Justiça: afastamento de PMs O juiz ainda justificou o afastamento dos agentes de suas funções. “Não fosse apenas a personalidade possivelmente deturpada dos acusados, ainda se vê que estes teriam, segundo consta na denúncia, agido para manipular as provas, o que fizeram tanto apagando imagens das câmeras existentes no cenário criminoso, como, ainda, modificando o local do crime (inclusive provavelmente escondendo parte da munição utilizada na execução)”, disse na decisão. Para o juiz, a atitude dos policiais demonstra que o mesmo tipo de crime poderia voltar a ser cometido, caso eles continuassem no exercício das funções. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) disse que “não comenta decisões judiciais”. O governo do estado de São Paulo realizou a Operação Escudo em 2023, nos meses de julho a setembro, na Baixada Santista. A ação da polícia deixou 28 civis mortos. A operação foi uma reação à morte, em 27 de julho, do soldado da Polícia Militar Patrick Bastos Reis, pertencente ao Rota, que foi baleado e morto no Guarujá. Audiência Pública da Operação Escudo/Verão, organizada pela Ouvidoria de Polícia de São Paulo e Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil) Críticas No início de agosto de 2023, moradores de bairros onde ocorreram as mortes decorrentes da Operação Escudo, na cidade do Guarujá, no litoral paulista, relataram que policiais executaram aleatoriamente pessoas identificadas como egressas do sistema prisional ou com passagem pela polícia. Os relatos foram colhidos por uma comissão formada por deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, da Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo, e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo.

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Padre bolsonarista é expulso da arquidiocese de Montes Claros (MG)

Por Caíque Lima – DCM Foto: Reprodução O padre bolsonarista João Carlos Torres foi expulso da arquidiocese de Montes Claros (MG) após anunciar sua pré-candidatura a prefeito pelo na cidade de Ponto Chique, norte do estado, pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em nota, a arquidiocese afirmou que o padre não comunicou sua decisão de concorrer às autoridades eclesiásticas e violou o Código de Direito Canônico. A instituição afirma que ele não voltará ao posto mesmo se for derrotado nas eleições. “O sacerdote, incardinado no clero arquidiocesano, por decisão própria, sem prévio e acordado consentimento da autoridade eclesiástica, contrariando o Código de Direito Canônico, decidiu pela disputa político-partidária para ocupar cargo no Poder Executivo na Cidade de Ponto Chique-MG”, diz a instituição. O Código de Direito Canônico, usado para motivar a expulsão do padre, é ratificado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que proíbe o envolvimento de religiosos em atividades políticas e partidárias.

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