Simão Zygband
Como ninguém conhecia o Ricardo Nunes, que se tornou prefeito na sombra do finado Bruno Covas, salta aos olhos (e aos ouvidos) sua falta de habilidade com a língua portuguesa. O prefeito deve ter sido péssimo aluno nesta disciplina, realmente sofrível.
Nos debates, ele erra sempre o português, não sabendo colocar o singular e o plural, cometendo os mais simples erros de concordância verbal em suas falas.
Antigamente direitistas como Ricardo Nunes enchiam as paciências quando o presidente Lula escorregava no português.
Qualificavam-no como analfabeto e ignorante, fora outros apelidos mais baixos e rasteiro. Contra ele pesava o preconceito de ser nordestino.
O paulistano Ricardo Nunes espanca o português e os mesmos direitistas passam pano.
É óbvio que este não é o principal problema do prefeito (ele tem outros muito piores), mas reflete no desempenho de seu governo na área de Educação. Demonstra falta de compromisso.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), um indicador que reúne os resultados do fluxo escolar e das médias de desempenho nas avaliações de São Paulo, está sofrível.
A rede municipal teve uma piora nos anos iniciais do ensino fundamental em relação ao período pré-pandemia durante o governo de Ricardo Nunes.
A nota na prova do Ministério da Educação (MEC) para turmas de 5.º ano foi de 5,6, em uma escala de 0 a 10. Em 2019, ela era 6.
Como se vê, a Educação não é o forte do Nunes.
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Esse Nunes é um sem noção, tudo começa na educação