Por Moisés Mendes
Os jornalões estão tentando há muito tempo embaralhar o inquérito das fake news, que envolve os bolsonaristas mais poderosos civis e militares e grandes empresários fascistas.
Ficou descarado que a Folha contratou Glenn Greenwald para fazer o serviço sujo e livrar a cara dos integrantes do gabinete do ódio, das milícias digitais e alguns dos chefes golpistas, para assim chegar ao que interessa: impedir que gente fardada e sem farda, da elite da direita, seja alcançada.
Integrantes do gabinete do ódio, defendidos na manchete da Folha que ataca Supremo e TSE, são apenas laranjas para a proteção dos manezões graúdos.
Preparem-se porque agora vai ter cerco a Alexandre de Moraes com uma intensidade que ainda não foi vista. Vão tentar implodir o inquérito.
Folha, Globo e Estadão têm a missão de inviabilizar um desfecho para as investigações, ao invés de trabalharem pelo enquadramento dos líderes do golpe.
Há muito tempo os jornalões não produzem uma linha de texto aproveitável sobre o golpe. Os protagonistas sob investigação foram esquecidos pelo jornalismo das corporações. É a hora de fazer valer o deixa pra lá.
É jogo pesado apenas para profissionais. Por isso Greenwald, passador de pano da direita, já está aí produzindo manchetes contra Moraes e o Supremo.
Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim).
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