Por Palas Athena
O El Pais (Espanha), o La Nacion, Pagina 12, Clarin e outros jornais da América Latina estão dando notícia da tentativa de golpe do genocida. Segundo a jornalista Marcia Carmo, na Argentina, os jornais (incluindo o direitista Clarin) estão cobrindo o passo a passo do golpe como se fosse uma cobertura local, dando chamada de capa, matéria de página inteira, detalhes mesmo. E tudo como denúncia de tentativa de ruptura institucional, sem passar pano.
Marcia ainda contou que o jornal Pagina 12 informou sobre a retenção do passaporte do genocida e disse que, com isso, ele não poderá mais alimentar a possibilidade de morar na Argentina. Ou seja, o golpista tinha o plano de se refugiar no país vizinho onde tem um aliado, javier milei. Não foi à toa a ida daquela malta (eduardo bolsonaro, nikolas, genocida e outros) na posse do extremista portenho.
E um dos jornais de lá também informou sobre a investigação de envolvimento de um assessor de javier milei no golpe daqui. O meliante é fernando cerimedo, ele fez parte do gabinete do ódio do desgoverno genocida e passou a trabalhar na campanha de javier milei. E milei ganhou na Argentina com a estratégia violenta de fake news, ataques nas redes sociais, como aqui em 2018 e 2022 (que continua).
Vocês perceberam como é uma rede transnacional de desinformação, articuladíssima, que tem um plano global para atuar em cada país? Não é à toa tenham êxito. Eles estão muito bem organizados nas plataformas digitais, têm domínio das estratégias de comunicação que atingem o público de forma eficiente para gerar desinformação, espalhar mentiras, atacar adversários.
Na matéria do La Nacion sobre esse assessor, há uma foto dele ao lado de eduardo bolsonaro. Nas redes sociais do meliante cerimedo, ele está fazendo diversas postagens sobre o escândalo do golpe bozofascista e defende o genocida, óbvio.
Olha, como escreveu Letícia Sallorenzo, a gente não está vendo nem a ponta do iceberg da trama golpista. O inquérito das fake news vai revelar uma quadrilha internacional que está atuando na Europa, América Latina e do Norte. Só não entra na China e na Rússia porque lá os governantes não são tolos. As plataformas de redes sociais são a guerra híbrida que os eua criaram para continuar desestabilizando governos, incluindo o seu próprio.
Se o campo progressista não se organizar e mobilizar nas redes, se as instituições não frearem as plataformas, o mundo ocidental vai ficar ingovernável.
Palas Athena é pseudônimo. Foi mantida sua grafia original, que coloca os nomes próprios em letra minúscula. Nem o editor do Construir Resistência conhece a verdadeira identidade da escriba. Seus textos são obtidos diretamente do Facebook.
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