Por Simão Zygband
O final de semana foi extremamente sangrento em São Paulo e na Bahia. E envolveu Polícias Militares pertencerem a estados governados por um bolsonarista e um petista.
Disse um amigo petista de São Paulo através de mensagem de whatsapp: “É o Faroeste Caboclo. Não dá para aceitar, normalizar operações policiais onde ocorram 10 mortes (agora são 14) em São Paulo e outras 15, desde sexta-feira, na Bahia sob gestão de governador petista. E o que você me diz sobre a Bahia governada pelo PT? Vamos relativizar, passar pano”?
Respondi para ele: “O governo do PT baiano tem que intervir na PM baiana. Eles agem como estado paralelo. Mas não sei se o Jerônimo (governador) tem força para depurar a corporação. Foi na Bahia, inclusive, que “queimaram o arquivo” do Adriano de Nóbrega, líder do grupo criminoso Escritório do Crime, envolvido no assassinato da Marielle Franco. Uma triste atuação da polícia baiana que ficou sem explicação”.
Já as mortes de São Paulo aconteceram em uma única cidade, no Guarujá, litoral paulista, ocorridas durante a chamada Operação Escudo, realizada após o assassinato do soldado Patrick Reis da equipe Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) durante patrulhamento, ocorrido na última sexta-feira.
São agora 13 mortos, muitos deles sem passagens pela polícia Ao comentar o caso, governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, afirmou estar “extremamente satisfeito” com a ação. Para justificar o morticínio, a polícia paulista diz que apreendeu 32 kg de drogas.
Simão Zygband é jornalista profissional desde 1979. Trabalhou em TVs, rádios e jornais de São Paulo, onde foi respectivamente pauteiro, repórter e redator. Foi funcionário das TVs Bandeirantes, SBT, Gazeta, Record e dos jornais Notícias Populares, Diário Popular, Diário do Grande ABC , Diário do Comércio, entre outros. Foi coordenador de Comunicação no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (onde editou o Jornal Unidade) e redator do jornal Plataforma do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Também fez assessoria de comunicação em campanhas eleitorais e mandatos parlamentares. Trabalhou na Comunicação de Secretaria Municipal de Transporte de São Paulo. Foi diretor da Rádio e TV Educativa do Paraná e Secretário Municipal de Comunicação da prefeitura de Jacareí, São Paulo.
CONTRIBUA COM O CONSTRUIR RESISTÊNCIA
Com qualquer quantia, em nome de Simão Félix Zygband
11 997268051 (copie e cole este número no seu pix)