Gleisi confronta bolsonaristas sobre ajustes do salário mínimo e BPC

Da Redação

A deputada federal do PT/PR e presidenta nacional do partido, Gleisi Hoffmann, enfrentou na tarde de ontem a bancada bolsonarista no Congresso Nacional para esclarecer questões fundamentais sobre os cortes no reajuste nos benefícios de prestação continuada (BPC) e sobre o salário mínimo, contidos no pacote de ajustes fiscais aprovado pelos deputados, em uma importante vitória da governabilidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Gleisi lembrou da tribuna, em seu discurso, que quem reduziu de fato o benefício de prestação continuada foi o governo anterior de Jair Bolsonaro.

“Não é o presidente Lula que quer fazer cortes. Ele deu reajuste real ao salário mínimo, 6% de ganho real. O BPC é um benefício reajustado pelo salário mínimo. Isso deu ao povo mais condições de compra e de consumo”.

“Enquanto (o governo de ) vocês não teve coragem de dar reajuste real para o salário, que é tão baixo. O reajuste real é fundamental para a economia e para o desenvolvimento que nós vivemos”.

“No governo de Bolsonaro, em 2021, foram concedidos quatrocentos mil BPCs. Só em 2022, em ano eleitoral, ele aumentou a concessão de BPCs. Foram cerca de seiscentos e noventa mil. Assim como naquele ano, ele aumentou o Bolsa Família. Fazendo proselitismo pra tentar conseguir a reeleição. Sabe quantos benefícios de prestação continuada foram concedidos em 2023 pelo presidente Lula, em ano que não era de eleição? Oitocentos e cinco mil benefícios de prestação continuada, mais que o dobro que foi concedido pelo governo Bolsonaro . E agora, em 2024, nós já chegamos a quase setecentos mil benefícios. Então vamos parar de mentir porque não é assim que a gente faz a discussão da política pública. Ninguém aqui vai cortar benefício de prestação continuada”.

“Eu presido um partido que é o PT e estou com partidos da base aliada que ajudaram a construir esse benefício de prestação continuada. Nós ajudamos a construir a política de valorização do salário mínimo, quando muitos questionaram. Portanto, não vai ter corte, não vai ter prejuízo. Já conversamos com o relator e todas as correções que precisavam ser feitas no projeto, serão feitas e foram apresentadas”.

“Se a gente quer o desenvolvimento voltado para aqueles que mais precisam, a gente precisa discutir com seriedade nesse plenário e parar de atacar, porque não tem moral aqueles que não reajustaram o salário mínimo e que não aumentaram a concessão de benefício de prestação continuada apontar o dedo para o governo do presidente Lula. Um homem que sempre governou para o povo. E que nos seus governos teve índices de crescimento da economia e de melhoria da renda da população que foram extraordinários. Aliás é agora no governo Lula que nós estamos tendo aumento do PIB, aumento da renda e aumento do emprego. E nós vamos estar aqui defendendo o que sempre defendemos. O povo brasileiro, o povo trabalhador”.