Por Gilbert Martins da TV Resistência
O ex-juiz suspeito parcial, Sérgio Moro, apresentando um recibo de mais de 3,7 milhões por, segundo ele, serviços prestados à Alvarez & Marsal. É importante que a gente entenda que Moro, nestes 12 meses de “trabalho” à Alvarez & Marsal, ganhou cerca de R$ 10 mil por dia, “trabalhado”.
A Alvarez & Marsal é uma empresa estadunidense, que faz a recuperação judicial das empresas que o ex-juiz quebrou. Por exemplo, a Odebrecht e a OAS, para citar apenas estas duas. Isso é importante que seja dito.
Durante a live com Kim Kataguiri, ele fez um desafio ao Bolsonaro e ao Lula, para que Lula abrisse suas contas para o Brasil. É tão cretino este juiz suspeito e parcial que as contas de Lula eda família de Lula foram devassadas pela operação Lava Jato.
Nós vamos agora compartilhar com você um desafio que o Tacla Durán e o jornalista Joaquim de Carvalho fizeram a este ex-juiz parcial. “Um desafio a Moro: Apresentar o nome de um cliente que tenha atendido nos Estados Unidos da América. De um lado, Sérgio Moro, de outro o advogado espanhol, Tacla Durán. O ex-juiz declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) fez um desafio a Lula e a Bolsonaro na live com o correligionário Kim Kataguiri abrir as próprias contas. No caso de Lula, a proposta chega a ser risível, já que o ex-presidente e familiares tiveram a vida devassada pela Lava Jato e não se encontrou nenhum crime.
Se Moro gosta de desafio, eu faço um desafio a ele: apresentar o nome de um único cliente que tenha atendido como contratado na Alvarez & Marçal. O advogado Rodrigo Tacla Duran, especialista em Direito Tributário e perseguido pela Lava Jato, fato reconhecido pela Interpol, suspeita que o ex-juiz tenha alugado seu nome para a Alvarez & Marsal ampliar sua atuação no Brasil.
Em dezembro, alguns dias depois de encerrado o contrato com Moro, a Alvarez & Marsal aprovou na Comissão de Valores Mobiliários o registro de uma SPAC, sigla em inglês para Special Compose Aquisicion Company. Será a primeira empresa deste tipo no Brasil e sua finalidade é comprar companhias brasileiras.
Funciona assim: os investidores dão uma espécie de cheque em branco para a SPAC, sem saber que companhias comprarão. É uma aposta nos gestores, não nas empresas que serão compradas. No Brasil, depois da Lava Jato, as companhias em geral perderam valor, sobretudo as da área da construção pesada.
O real também foi desvalorizado, o que tornou ativos no País baratos.
O nome de Moro no Brasil não vale quase nada, dado que não há mais dúvida sobre a parcialidade com que agiu e também por ter usado a magistratura para enriquecer.
Mas, para investidores estrangeiros, pode ter algum valor, daí a suspeita de Tacla Durán, que hoje mora na Espanha, onde mantém empresa de consultoria.
Nos últimos três dias, Tacla Durán mencionou a SPAC três vezes em seu Twitter, com desafio a Moro: “Russo (é como ele chama Moro, também conhecido assim pelos procuradores da Lava Jato), muda o disco… para ser presidente da República, precisa muito mais do que isso, não poder ser monotemático! Aproveita e explica os seus serviços para a SPAC da Alvarez & Marsal. Quais empresas a SPAC da sua empregadora irá comprar no Brasil?”, disse.
Em outra postagem, perguntou: “Esse cheque em branco da Alvarez & Marsal é para comprar as empresas que você quebrou na operação que você ‘comandou’? Tem compliance essa empresa que você operou?”
Por fim, questionou: “Russo, vai abrir também o que foi recebido para a SPAC da Alvarez & Marsal? Ou vai abrir só o que vai declarar no Brasil e deixar outra parte para declarar nos EUA?”.
Com a palavra, Sergio Moro”.
Então está aí uma matéria importante, um desafio a Moro, apresentar o nome de um cliente que tenha atendido nos Estados Unidos da América. Nós precisamos conhecer cada dia mais este sujeito, que para muitos analistas político e cientistas político do Brasil e de fora do Brasil é muito mais perigoso do que o Bolsonaro. Ele é muito perigoso para o povo brasileiro e para a democracia brasileira, para a estrutura judiciária brasileira.
Matéria transcrita de vídeo gravado pelo jornalista Gilbert Martins da TV Resistência. Veja abaixo:
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