Por Simão Zygband – editor do Construir Resistência
O novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) adquire ares de enrolação e serve como estratégia para os golpistas ganharem tempo.
O delator, um dos poucos peixes graúdos (ou seria bagre) ainda em cana, afirmou que presenciou o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente de Bolsonaro, entregar dinheiro vivo aos Kids Pretos.
O recurso era para financiar a aventura golpista, que seria levada a cabo entre a diplomação e a posse do presidente Lula.
O golpe tinha o singelo nome de Operação Punhal Verde e Amarelo, bem a caráter destes criminosos fardados que desonram as Forças Armadas.
O dinheiro, segundo a narrativa do delator Mauro Cid, foi acondicionado em embalagem para guardar vinhos.
Claro que com este repertório, Mauro Cid, joga a bucha no colo de Braga Netto, achando que com isso vai livrar, de alguma forma, a barra de seu chefe, Bolsonaro.
Diante da delação, incompreensível como o STF ainda não determinou a prisão preventiva de Braga Netto. Ele tem explicações a dar.
Enquanto isso não acontece, fica um jogo de chove e não molha. Todos os criminosos devem ser tratados da mesma forma, inclusive os militares.
Se há uma denúncia como esta, ela deve ser averiguada, com a prisão do denunciado, que precisa dar explicações sobre a entrega de dinheiro aos Kids Pretos.
O plano deles pretendia evitar a posse do presidente Lula após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022.
E ainda pretendiam assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes.
Nos depoimentos recentes, Cid também afirmou que o ex-presidente Bolsonaro recebia informes diários de Braga Netto sobre o andamento do plano organizado pelos “Kids Pretos”.
Enfim, falta engaiolar outros criminosos para saber outros detalhes da trama.
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Respostas de 2
O cabra ainda nem é réu e o nobre editor já pede xilindró!?!?
Prisão preventiva serve para isso. Forte abraço