Por Simão Zygband
Na noite de Réveillon de 1988, o barco Bateau Mouche IV naufragou na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, a caminho de Copacabana para assistir a queima de fogos. O naufrágio deixou 55 mortos.
Neste domingo, a manifestação de anistia para Jair Bolsonaro e seus cúmplices, realizada na avenida Paulista, em São Paulo, também naufragou. O símbolo foi o batom, aquele mesmo do “perdeu mané”. Um “Batom murcho”, erguido por Michele Bolsonaro (foto abaixo).
Reuniu desolados 45 mil patriotas, na manifestação flopada da extrema-direita. Que com todo o aparato montado, gastança de recursos e presença de 7 governadores de Estado, lideranças evangélicas, deputados, além do próprio troglodita, a ex-primeira dama e os filhos, não conseguiu reunir uma multidão a ponto de justificar uma suposta anistia e retirá-lo do caminho da cadeia.
A esperança de Bolsonaro e de seus cúmplices era de que a ameaça de trancafiá-lo detrás das grades conseguisse ocasionar uma comoção social a ponto de fazer o Judiciário a rever a decisão de torná-los réus.
Com esta força minguada, a matéria nem deverá ser apreciada no Congresso Nacional, pois não conta com o.apoio popular, como mostram as pesquisas de opinião.
Triste ilusão esperar que o povo livre a cara de Bolsonaro e seus cúmplices. Na manifestação deste domingo, os paulistanos nem se dignaram a levantar do sofá.
Dei-me ao trabalho de passar nas redondezas da Paulista e o clima de desolação entre os idiotas vestidos de verde-amarelo era total.
A manifestação do imbochável, brochou. Se depender dela, o grotesco líder extremista deverá mofar atrás das grades.
Ninguém quer se arriscar a passar ridículo na defesa de ser tão vil, que atentou contra a Democracia e o Estado de Direito.
#SemAnistia
Simão Zygband é jornalista veterano e editor do site Construir Resistência
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Respostas de 2
Queria ter o seu otimismo.
O importante é se livrar do traste , popó. Abs