Por Isabel Uchôa – Meio News
Em entrevista ao programa Roda Viva, a ministra defendeu o governo e criticou trama golpista investigada pela PF
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (10), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, comentou sobre a queda de popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A ministra defendeu a gestão, rebatendo críticas sobre uma suposta “falta de rumo” da administração e mencionou as investigações da Polícia Federal (PF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ser parte de uma trama golpista que vizava assassinar o presidente Lula.
“Eu não sei de onde as pessoas tiram isso, porque falta de rumo era não ter política para a saúde, para o meio ambiente, não querer enfrentar o problema da mudança do clima, não ter respeito pelas mulheres. Isso sim era falta de rumo. Falta de rumo é fazer um plano para matar o presidente da República, um ministro do Supremo, o vice-presidente. Isso é falta de rumo”.
Marina fez alusão ao plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, do qual Bolsonaro tinha pleno conhecimento, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), e que previa os assassinatos de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sequência, a Ministra destacou do desmatamento no país e elogiou a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo aumento do Produto Interno Bruto (PIB).
“O problema é que a gente viveu de total esculhambação na política econômica, social, ambiental, em que fazer o básico parece que é falta de rumo. Pelo contrário, falta de rumo é querer, depois de tudo o que aconteceu com a ditadura militar, você querer reeditar uma ditadura em pleno século 21”, finalizou ela.
