O ministro Alexandre de Moraes tomou posse nesta terça-feira (16) como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A cerimônia reuniu cerca de 2 mil convidados na sede do tribunal, em Brasília, entre eles o presidente Jair Bolsonaro e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, José Sarney e Michel Temer (golpista). Também participam governadores, parlamentares e embaixadores estrangeiros.
O ministro do STF tem atuado de maneira firme no combate às fake news e na defesa da democracia e das urnas eletrônicas. Como presidente do TSE, ele comandará o processo eleitoral de outubro.
Ao falar sobre as urnas eletrônicas, Moraes foi aplaudido por toda a plateia, incluindo os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Bolsonaro não aplaudiu
Moraes fez um discurso diante de Bolsonaro onde critica duramente, sem citar nomes, as mais recentes declarações do mandatário ao duvidar das urnas eletrônicas. “Liberdade de expressão não é liberdade de destruição da democracia, de destruição das instituições, de destruição da dignidade e das honras alheias”, disse.
“Não é liberdade de propagação de discursos de ódio e ideias contrárias à ordem constitucional e ao estado de direito. Inclusive durante o período de propaganda eleitoral. A plena liberdade do eleitor de escolher seu candidato, depende da tranquilidade e da confiança nas instituições democráticas e no próprio processo eleitoral”, acrescentou.
Por fim, ele reforçou que, à frente do TSE, atuará de forma incisiva nas eleições para evitar qualquer discurso de ódio. “A intervenção da Justiça Eleitoral será célere, firme e implacável no sentido de coibir práticas abusivas ou divulgações de notícias falsas ou fraudulentas. Principalmente naquelas escondidas no covarde anonimato das redes sociais”, reforçou.
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Esqueceu de citar a presença do ex presidente José Sarney. No mais a matéria é fiel ao acontecimento.
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