Clã Bolsonaro decide mandar fritador de hambúrger aos EUA

Por Simão Zygband

É difícil escolher entre os Bolsonaros aquele que apresenta o maior sintoma de psicopatia.

Mas, se tivesse uma eleição para escolher qual dos 5 homens do clã é o mais alucinado, com certeza Eduardo Bolsonaro, vulgo Dudu Bananinha, estaria entre os primeiros, disputando palmo a palmo com o papai a primeira posição.

O pater família, o Jair, disse hoje que Dudu teria decidido permanecer nos EUA, abrindo mão dos vencimentos como deputado federal pelo PL de São Paulo, para “combater o nazifascismo”.

Ele já está há 20 dias em território norte-americano, torrando o dinheiro do contribuinte, fazendo campanha entre os extremistas de direita contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dudu ainda gasta o suado dinheiro do povo brasileiro fazendo lobby pela intervenção do governo de Donald Trump no Brasil.

Um legítimo patriota!

Dudu posa armado no Palácio do Planalto

Tudo para tentar impedir a prisão do papai, o ideólogo do fracassado golpe de Estado no Brasil, que a cada dia parece ser mais iminente.

A aventura golpista que o clã e desmiolados como eles tentou proporcionar ao país, pretendia dar continuidade na marra ao pesadelo bolsonarista, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Precisa avisar aos incautos patriotas que a tentativa de golpe não conta com a simpatia da maioria da população, como mostram as pesquisas de opinião e agora comprovadas pelo fracasso das manifestações pela “Anistia”.

“Eduardo se afasta para combater algo parecido com o nazifascismo, que cada vez mais avança em nosso país”, vociferou o alucinado ex-presidente, já sentido os ares do presídio da Papuda, em Brasília, onde deverá encontrar com seus fanáticos correligionários.

Delírios à parte, Dudu Bananinha aparentemente se acovardou.

Justo ele que sempre foi um dos mais valentes do clã, sempre exibindo armas (inclusive no Palácio do Planalto) e utilizando camiseta com a estampa do torturador Brilhante Ustra, um dos ídolos do seu papi e de seus perturbados seguidores.

Caso a missão de Dudu não dê certo -, pois os Bolsonaros acreditam que podem tramar nos EUA um golpe de Estado contra o presidente Lula -, Bananinha já estará salvo do “nazifascimso” (sic), em terras estrangeiras.

Naquele pais que seu papi – quando infelicitou o país por tenebrosos 4 anos, pretendia indicá-lo como embaixador do Brasil.

Entre os predicados para fazer jus ao importante cargo, Dudu alegou que tinha feito intercâmbio nos EUA e até chegou a fritar hamburgueres. Quem sabe agora possa retomar os seus dotes culinários.

Agora sim temos um herói nacional em Nova York. Um sujeito que salvará o Brasil da “tirania comunista”, quiça “nazifascista”, imposta por Lula e Alexandre de Moraes.

“Homens deveriam ser corajosos, mas há os que preferem se agachar diante de uma ameaça a enfrentá-la e talvez vencê-la”, disse em certa ocasião o novo herói brasileiro.

Que permaneça em terras estrangeiras.

Simão Félix Zygband

Simão Zygband é jornalista e editor do site Construir Resistência

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