🗽 “No Kings, No Clowns”
Nova York, outubro de 2025. Enquanto a chuva cai sobre Dallas e cartazes se erguem em Berlim, milhões gritam o óbvio: a democracia não é um reality show.
Trump, que sonha com coroas, enfrenta agora um país inteiro vestido de sapo inflável – símbolo improvável de resistência. O humor virou arma política, e a ironia, escudo contra o autoritarismo.
De Manhattan a Kentucky, cidadãos comuns repetem o mantra que fundou os Estados Unidos: “Sem reis.” Não é sobre esquerda ou direita – é sobre limite. Sobre lembrar que presidentes são servidores, não soberanos.
O Dia Sem Reis é o espelho invertido da coroação que Trump tanto deseja: quanto mais ele se aproxima do trono imaginário, mais gente vai às ruas lembrá-lo de que os EUA nasceram de uma revolta contra reis.
É curioso: o país que exportou golpes e gurus do “livre mercado” redescobre agora o valor do protesto civil. A república precisa de barulho – não de vassalos.
👑 “Chega de Trump” é menos um grito de raiva que um lembrete histórico: quem se ajoelha diante do poder, perde a liberdade; quem marcha sob a chuva, a recupera.
Júlio Benchimol Pinto – Brasília
7 milhões nas ruas
Ontem, em 2.700 cidades norte-americanas de todos os tamanhos, cerca de 7 milhões de pessoas protestaram nas ruas contra as políticas segregacionistas, autoritárias e belicosas do Agente Laranja.
Apesar das tentativas de intimidação, o povo respondeu com manifestações maciças, organizadas pelo movimento No Kings.
Que a esquerda brasileira, que tem se restringido a convescotes de gabinete, recuos sucessivos em pautas históricas e arranjos por cima, tenha recebido o recado: não há luta política vitoriosa sem povo nas ruas.
Jaques Gruman- Rio de Janeiro
Uma resposta
Eles agora começam a reagir!! Mto bom!!