Por Pio Redondo
A Corina da paz de araque, que dedicou o Nobel a Trump, que quer invadir a Venezuela.
Quando se trata da maior reserva de petróleo do planeta, a questão não é das narrativas, de um lado e de outro. É a guerra.
Quando Trump perdeu a reeleição estava preparado para ocupar militarmente o país, já sob boicote econômico dos EUA. Ele mesmo disse.
“Quando saí, a Venezuela estava prestes a entrar em colapso. Teríamos apreendido, teríamos ficado com todo aquele petróleo”.
Quem apoiava o que teria sido um massacre sem precedentes na América do Sul?
Maria Corina, a ‘nobel da paz’.
Era o que pregava e articulava em 2019, como afirmou nessa curta entrevista a BBC.
Uso da força severa para remover Maduro.
“Um regime criminoso só sairá do poder, e quero ser precisa, só sairá do poder diante da ameaça crível, iminentente e severa da força”.
“O horror está na chantagem do regime, de que o apoio internacional necessitado pelo país, no plano humanitário, geraria mortos”.
“Você estaria disposta a pagar o preço de uma intervenção estrangeira na Venezuela para tirar Maduro?”
“O que nós estamos pedindo ao mundo é um princípio acertado na ONU, que tem a responsabilidade de proteger”.
Corina foi indicada ao Nobel por Marco Rubio, o extremista de Trump, que continua atrás do mesmo petróleo, com o mesmo boicote e com seu plano de invasão em marcha.
A eleição de fato duvidosa de Maduro é só um pretexto. A real é a maior riqueza global.
Esse Prêmio Nobel de tanta história digna, agora em 2025 está no contexto de acelerar a guerra.