Maduro reforça ainda mais a defesa após Nobel para opositora

Da Redação com Telesur

O Governo Bolivariano iniciou nesta sexta-feira o destacamento dos Órgãos de Direção Integral da Defesa (ODDI) em alguns estados como parte dos exercícios de comando, controle e comunicações ordenados pelo presidente Nicolás Maduro Moros .

“Os EUA estão incentivando sabotagem e assassinatos seletivos na Venezuela”, diz o ministro da Defesa.

O Ministro do Poder Popular para Assuntos Internos, Justiça e Paz, Diosdado Cabello Rondón , informou que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), a Milícia Nacional Bolivariana, as forças policiais e o Poder Popular organizado estão participando de forma articulada no exercício em territórios estratégicos, localizados em vários pontos, em cumprimento à política de defesa integral da nação.

“É bom para o mundo saber que a Venezuela é um país de paz, que sempre demonstrou humildade, mas que é feroz na hora de defender a pátria “, disse Cabello durante a supervisão do destacamento no estado de Aragua.

O vice-presidente do setor de Política, Segurança Cidadã e Paz também denunciou o fato de que o imperialismo norte-americano continua tentando justificar sua política de pilhagem dos recursos naturais das pessoas sob o pretexto da luta contra o narcotráfico e o terrorismo .

“Os maiores cartéis do mundo operam nos Estados Unidos. Eles têm o maior cartel de todos: a DEA . É o país com o maior consumo de drogas e a maior taxa de mortalidade por álcool”, enfatizou.

Nobel à Maria Corina

Mais do que conceder o Nobel da Paz deste ano à líder opositora María Corina Machado, o Comitê Norueguês deslegitimou o regime de Nicolás Maduro, que no ano passado venceu as eleições debaixo de forte pressão internacional.

A conservadora venezuelana María Corina Machado, opositora do Chavismo, chegou a dedicar sua premiação ao Donald Trump.

A justificativa do comitê do Nobel para premiar Corina — “uma mulher que mantém a chama da democracia via em meio à crescente escuridão” — é uma mensagem cifrada de ameaça a Nícolas Maduro, mais uma entre tantas proferidas por Donald Trump.

“María Corina Machado sempre falou pelos direitos humanos, pelo povo venezuelano. Ela é o equilíbrio contra os tiros (do regime Maduro)”, afirmou o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jorgen Watne Frydnes.

Atualmente na clandestinidade, María Corina tem longa estrada na oposição ao chavismo. Ganhou importância ao desafiar Maduro, como sua principal adversária política nas eleições de 2024.

É um prêmio Nobel da Paz que tem cheiro de guerra.

 

 

 

 

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