Da Redação
Impessoalidade
Sergio Moro, o juiz que caçou e prendeu Lula antes da eleição, que assim permitiu a vitória de Bolsonaro, que depois foi trabalhar para Bolsonaro e que foi demitido por Bolsonaro por incompetente, esse ex-juiz perguntou agora na sabatina de Cristiano Zanin no Senado se o advogado não se constrange como indicado ao Supremo por causa da sua relação com Lula.
Moro pediu que Zanin detalhasse suas relações pessoais com o presidente Lula.
Quer saber se foi padrinho de casamento de Lula e se a relação vai além da condição de advogado particular do ex-presidente.
Sergio Moro, ex-empregado de Bolsonaro, agora exalta “o princípio da impessoalidade”.
O juiz julgado e considerado suspeito pelo Supremo levanta suspeição sobre um advogado que ele grampeou enquanto mandava a Polícia Federal e Dallagnol investigarem Lula.
Zanin respondeu que não foi padrinho de casamento de Lula e que preza muito a relação com o ex-presidente, assim como preza relações que tem com os senadores.
“Sou grato ao presidente Lula por ter indicado meu nome ao Supremo”.
Moisés Mendes – Rio Grande do Sul
Cascas de banana
O marreco disse que faria perguntas técnicas. O déficit cognitivo, moral, ético e jurídico que lhe caracteriza se revelou no fato de que ele disse ter lido o livro de Zanin e demonstrou não ter entendido nada. As três questões que fez seguiram a mesma noção de “técnico” que ele disse ter de “provas” para condenar Lula: ambos não existiram. A primeira pergunta foi uma fofoca (Zanin é padrinho de casamento de Lula) outras duas foram em causa própria (sobre foro privilegiado só valer para atos cometidos no exercício do cargo público e legalidade de acordos da lava jato). Zanin deu aula em todas. Pegou as cascas de banana e jogou no lixo, de onde o marreco perguntou.
Palas Atena – Minas Gerais
Lawfare
Cristiano Zanin dá aula sobre lawfare na sabatina do Senado. Ao magistrado não cabe combater nada, tem o dever de julgar de acordo com a Constituição e as leis.
Não existe descondenado. Cristiano Zanin reforça que Lula foi absolvido em várias instâncias e que o STF anulou o processo devido a parcialidade do juízo, afetando estruturalmente o julgamento.
Gleisi Hoffmann – presidenta do PT – Brasília
Mandela
“Quero trazer uma notícias a essa casa, o presidente da República após longo período na prisão nomeou seu advogado à Suprema Corte constitucional. Só que esse presidente não é Lula, o presidente da República é Nelson Mandela, e o advogado não é Cristiano Zanin, o advogado é Arthur Chaskalson”
Randolfe Rodrigues – senador, durante a sabatina de Zanin
Barbárie
“Não vou mudar de lado, pois o meu lado sempre foi o mesmo: o da Constituição, o das garantias, o do amplo direito de defesa, do devido processo legal. Para mim, só existe um lado; o outro é barbárie, é abuso de poder.”
Cristiano Zanin em sabatina no Senado
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