Por Virgilio Almansur
Trata-se de um gênero de moscas advindas da África Equatorial, com origem na língua manto. É delas a transmissão do Trypanosoma brucei, causador da doença que deve ter infectado Miriam Leitão: DOENÇA DO SONO! Dorminhoca, parece não ter acordado daquele período em que era entusiasta da 13a.VF de Curitiba, em encontros com seu titular criminoso, ávido por caçar a presa já presa.
O amigo Luiz Carlos Rocha, advogado paranaense e atento aos desdobramentos que partiram do Escritório Criminoso de sua capital, resume muito bem as distorções de caráter que acompanham nossa imprensa mainstream: “… Eu vi Miriam Leitão jantando com Moro em restaurante de Curitiba. Pareceu-me encontro de amigos e soube que não tinha sido o primeiro, com Lula preso. Aquela intimidade não lhe permitiu conhecer as ideias do juiz? Acorda Miriam! Reconheça que é um samba de uma nota só. Você sabe!”
Amigos, Luiz Carlos trocou correspondências com o juizeco, sem nunca perdoar-lhe os arroubos de um verdadeiro CAPITÃO DO MATO a perseguir a presa, mesmo em férias sem as feéricas virtudes de um homem de justiça.
Ali, naquele julho/18, o futuro funcionário desse desgoverno assassino corria contra uma decisão superior, indo ao encalço de seu “negro fujão”. Ele e Miriam sabiam a quem serviam… Afinal, como Luiz Carlos antecipara, não se pode contrariar a lógica da Casa Grande, patológica em essência, pois sofrerá com a ira dos capitães do mato.
O serviçal medíocre, iletrado e duplamente incompetente, recebeu todas as pompas da família dos leitões. Um filho da jornalista compôs uma biografia mequetrefe, incensada pela lógica global — e ainda teve a esposa a servir a maritaca-marreco numa secretaria, fazendo “assessoria”. De imprensa?
Bem… O que sabemos mesmo, é da parcialidade de nossos jornalistas, ávidos por noticiar qualquer provável esparrela que seus alvos revelem como imiscuídos involuntariamente nas tertúlias globalizadas; no entanto, passam a gerar o mesmo do mesmo facciosismo que um biltre suscita: não reconhecem que adentram o campo da perversão, bastante diverso da anencefalia capitã.
Miriam é mais uma que tenta reverter sua insensatez ao ter contribuído para o que aí está. Sob influência de interesses escusos, auxilia não só a ilegalidade, mas as propostas imundas que acompanham seu quase herói de outrora, traste imoral sem nenhum projeto, a não ser apontar para a corrupção do outro e não se ver.
Miriam acompanha o conje na pequenez, na estupidez demagógica — e se em algum dia teve estatura, diminuiu-a na proporção do escolhido torpe. Sua pitoresca lavra traz um elemento interessante: procura dar norte ao vazio que ela parece não ter visto em inúmeros encontros farsescos, lacuna de sua formação que jamais completará as lacunas de um verdadeiro farsante. O lavajatismo e consequente vazamento que a Vaza Jato nos premiou, passa ao largo da matéria. Tudo a ver!
Foto: O Globo, 12/12/2021
Virgilio Almansur é médico, advogado e escritor.