Construir Resistência
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Relatos do Facebook II

Da Redação 

Parece alguém vivo?Fb Img 1713487411553

Tancredo Neves foi o caso mais famoso do país de apresentação pública de um morto como se estivesse vivo. E foi uma junta médica que protagonizou o sinistro espetáculo. Só que eles não fizeram isso para obterem um empréstimo bancário. Fizeram para enganar politicamente um país inteiro, com a ajuda, é claro, da imprensa privada nacional. E conseguiram! Olhem a cena patética aqui e responda: aquele sujeito ali de robe se parece com alguém vivo?

Repare certos detalhes nesta foto: o médico careca, à direita de Tancredo, mantém seu braço direito atrás do corpo do morto, segurando-o para que não despencasse para os lados. O médico à esquerda segura o falecido pelo braço com as duas mãos, garantindo a sustentação do corpo sobre o banco. A cabeça de Tancredo, que já não está mais ali, está caída para trás, disfarçadamente apoiada na parede rente atrás dele. Esta parede é toda pintada de branco e, por isso, desaparece no fundo da foto. O flash único é frontal, por isso, quase não se vê a sombra da cabeça de Tancredo projetada na parede. É como se Tancredo estivesse vivo e mantendo sua cabeça ereta, mas se você olhar direito, verá que não é isso que está retratado. É patético!

Os médicos ali esboçam sorrisos amarelos, temerosos de algo dar errado na arriscada manobra de enganar a população brasileira nesse teatro-bufo necrófilo. Estão meio constrangidos, meio desconfortáveis, mas talvez se sentindo um pouco “espertos” com todo aquele teatro em que apresentam ao povo um morto como se estivesse vivo. Os cinco médicos, ali, rasgaram seus juramentos de Hipócrates. A Medicina não poderia servir para isso, nunca oficialmente assumida, até hoje, após 39 anos recém-completados.

Depois desse dia, escolheram o feriado nacional do dia 21 de abril – chegada de Cabral ao Brasil e Feriado de Tiradentes – para anunciar que foi “neste dia” que Tancredo Neves, oficialmente, “morreu”. Então, tá!

A mim, nunca enganaram

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Rogério Guimarães Oliveira é advogado

Inocência

No caso Tio Paulo há de se destacar a inocência do Itaú.
O idoso morreu antes de conhecer a taxa do empréstimo que pretendia contrair.
Coração fraco, anjo da guarda forte!

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Fábio Lau é jornalista

Facção 

A mulher que teria tentado ficar com R$ 17 mil de um morto está presa.
A facção que tentou ficar com R$ 2,5 bilhões da Petrobras, como se saqueassem uma morta, está solta.

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Moisés Mendes é jornalista

 

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