Por Virgilio Almansur
Victoria Nuland esteve no Brasil. Encontrou-se com a turminha do Itamaraty… Disse, entre outras boutades, aquilo que se espera de uma representante de interesses: “… Nós, americanos, sabemos que o sistema eleitoral brasileiro é o mais transparente do hemisfério sul”
Ora… Do hemisfério sul?
Esse olhar de cima é sempre revelador. Mas Nuland não esteve só… Menos desolador! Acompanhou-a emissários da Time, como a confirmar matéria que surgiria agora…
A Time está sendo controlada por um casal. Casal conhecido em ativismos e com interesses que soem acontecer desde o jet set às demandas habitacionais na California (e outros estados que não caberiam aqui).
Mas cabe, no entanto, salientar que a matéria se endereça àqueles que compõem o corpo econômico financista, composto por projetos bilaterais que estão sendo costurados a favor de um governo sem máculas, sem patranhas, sem mortes, assassinatos, eliminação de testemunhas ou como representante de um milicianato cada vez mais ousado e criminoso.
It’s time!!!
O “recado” é tão transparente como o recado das urnas “afiançadas”… Sabe a Time, pelo exercício de seu CEO, que o Brasil emparelhou-se ao morticínio irresponsável sob a propaganda destrutiva de seu governo trumpista, bem como sob a esteira criminosa, quase genocida, do desgoverno daqui.
Digo exercício, na medida que não se trata de projeções aleatórias. A cambada do norte sempre avacalhou seu backyard sulino e olha para nossas eleições com extremo cuidado, acuidade especial desde a Revolução de 30 que nem chegou em muitos lares brasileiros.
Há uma parcela de milionários desse norte, não tão varonil, que tem ingerência em redações, se preocupam com seus editoriais e jamais teria aprovado Lula se algo não se compusesse por vias outras que não alcançamos…
Os interesses envolvidos nessa publicação resumem-se a uma rede lançada à coleta de outros interesses. Sempre os interesses!
Agora que muitos dos assaltos aqui cometidos estão garantidos, melhor ter maior controle e esperar que outros peixes se apresentem para uma “aprovação” que balance o stablishment norte-americano.
Virgilio Almansur é médico, advogado e escritor.
