Por Luis Otavio Barreto
É a vergonha do púlpito da igreja presbiteriana, é a vergonha do magistério, é a vergonha da educação brasileira, é a vergonha da política do Brasil, é a vergonha de muitos evangélicos, é a vergonha de alguns dos membros da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, em Santos – SP, é a vergonha do ministério da educação, é mais uma vergonha do ministério pastoral.
Milton é aquele que ofende a educação, que ofende a acessibilidade, que ofende a democracia do ensino, que ofende os especiais, que ofende um direito básico, previsto em constituição, seja ele o da educação, ofende a profissão, os ministérios da palavra e da educação. Ofende o Brasil, ofende a igreja Presbiteriana e também ofende a atualmente mui enlameada categoria dos pastores. Milton ofende os professores, os alunos, os institutos, as universidades, os colégios, os concursos e vestibulares. Milton deve ofender a própria família e mais, Milton, em sua existência, ofende a si.
É um horror que um homem tão despreparado moralmente, com um caráter tão defeituoso, tenha um púlpito, tenha ministérios, proteste credibilidade e se meta a falar em nome de coisas tão poderosas, como Deus e educação.
Crente que sou naquela ideia de “com isto não se brinca”, posso lhes dizer que o fim de Milton Ribeiro, quer seja na educação, quer seja no ministério pastoral, quer seja na vida, não será bom. Alguém que se mete a mexer com forças poderosas e delas dispor sem o menor compromisso com as coisas retas, olha…sei que adotei um viés místico, perdoem, é o que acredito. Termino com uma frase: – Com a educação não se brinca. Com Deus, menos ainda.
Luis Otavio Barreto é músico pianista e professor de língua portuguesa