Eliane Haise – Santo André (SP) – Também chorei em todos os momentos, mas pra mim, o pior foi a prisão do Lula. Por aqui, ouvia os rojões dos inimigos desse homem que só fez bem ao país. Depois disso, entrei em depressão severa e só nesse espaço, compartilhando a revolta com todos os que tinham o mesmo sentimento, me aliviava e me encorajava a continuar. Fui na vigília, conheci amigos como o Eros Lang, a Rita De Cássia Gonçalves e o desespero foi se transformando em esperança. As notícias que chegavam do cárcere dando conta de que o nosso presidente estava forte e altivo também me fizeram ter forças para não morrer de tristeza. Tenho fé de que todo esse pesadelo será sepultado junto com a chave da cela para onde o Satanás deve ir quando sair do Planalto.
Ruth Hackbart Conde – Canguçu (RS) – O golpe da Dilma me desiludiu da humanidade, era cada justificativa horrorosa daqueles deputados! A prisão do Lula foi muito marcante, preocupante e triste. Naquela data recebemos o diagnóstico de autismo da minha neta. Foi um golpe duplo e duro. E eu tive medo que Lula não resistisse, que morresse na prisão. A vitória do Bolsonaro me horrorizou, acordava de manhã e pensava que só podia ser um pesadelo aquele homem na presidência. E foi pior que um pesadelo, porque do pesadelo a gente acorda. Mas vai passar.
Letícia Miranda – Rio de Janeiro (RJ) – Eu chorei muito em todos. Mas passei mal, sem saber o que estava se passando (não via nada na época, nem televisão nem internet), no dia da condução e no dia do vazamento do áudio no Jornal Nacional.
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