Moro e Dallagnol tentam travar vinda de Tacla Durán ao Brasil

Por Paulo Cavalcanti 

Marcelo Malucelli e Tacla Durán

O advogado Tacla Durán, que mora na Espanha, desembarcaria amanhã no Brasil para prestar depoimento, em juízo, ser ouvido e apresentar documentos sobre a propina de 5 milhões de dólares (da qual ele pagou parte) que os paladinos do combate à corrupção, Moro e Dallagnol, lhe propuseram para livrá-lo da cadeia.

Para obstaculizar a viagem de Tacla Durán, o juiz Marcelo Malucelli (pai do sócio de Sérgio Moro e de Rosângela Moro) resolveu reeditar pedido prisão contra Tacla Durán. pedido que havia sido revogado pelo juiz de 1a. instância e confirmado pelo Ministro Lewandowski, que levou o caso para o STF.

Se houvesse uma única dúvida de que a dupla de farsantes de Curitiba vendia sentenças, a atitude desesperada do juiz Malucelli a pulverizou completamente. Tudo está desvelado.

O ato criminoso do juiz só adiará, por curto espaço de tempo, o único desfecho possível: Moro e Dallagnol, brevemente, estarão morando na Papuda.
Bandido bom é bandido preso!

Deu no DCM

Pai de sócio de Moro é responsável por mandar prender Tacla Duran

O desembargador responsável por decisão que manda prender Rodrigo Tacla Duran é pai de um sócio de Sergio Moro. Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), expediu a ordem de prisão e é pai de João Eduardo Malucelli, advogado e sócio de Sergio Moro na Wolff & Moro Sociedade de Advogados. A informação é da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.

Tacla Duran é responsável pela acusação de extorsão contra Moro e Deltan Dallagnol. A declaração ocorreu durante oitiva no último dia 27, com o juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Na última terça (11), Malucelli revogou a decisão de Appio, que suspendeu o mandado de prisão preventiva contra Tacla Duran, ordem que havia sido decretada em 2016 pelo ex-juiz e atualmente senador. O magistrado ainda desrespeitou decisão de Ricardo Lewandowski, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que o caso deveria ser analisado somente pela Corte.

A assessoria de Moro afirmou que ele e a esposa, a deputada Rosangela, estão “afastados das atividades do escritório desde o início do mandato parlamentar, permanecendo no quadro social somente como associados”.

Paulo Cavalcanti é educador

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