Por Adriana do Amaral
Fugindo da batalha, general?
Com agenda marcada para depor na #CPIdaPandemia na quarta-feira (5), o General Pazuello mandou avisar que não irá. Ele alegou ter tido contato com “suspeitos” de estarem infectados com #Covid-19. Logo ele, que sempre negou o perigo, que se expôs e sempre expôs quem cruzasse o seu caminho.
Estaria o general fugindo da raia? O que teme, Pazuelo?
O ex-ministro da saúde do atual governo já testou positivo para #Covid-19, em outubro, quando foi atendido pelos médicos do Hospital das Forças Armadas. De lá para cá continuou negando o risco, minimizando a #pandemia, instigando o povo brasileiro ao enfrentar o #coronavirus deixando se fotografar sem máscara.
Durante a gestão – ou ausência dela- os números de mortes se agigantaram, consequência de fatores que vão da ausência de uma política nacional de combate, falta de vacina e equipamentos para tratamento. Sem falar da falsa ilusão das “inas” da vida, Ou seja, cloroquina e companhia.
Pazuello deveria ser ouvido após os colegas que cumpriram a mesma função que ele: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich e antes do que o sucedeu, Marcelo Queiroga. Analistas preveem que o depoimento do general seja uma surpresa, pois “nunca se sabe como ele reage à pressão”.
Em pauta, se os ministros tiveram ou têm autonomia para decidir frente às decisões do presidente do Brasil. Pazuello passeia de boca fechada, mas um dia ele terá de falar. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros, já mandou avisar: faça um teste de Covid e participe da CPI.
Além disso, não seria muito difícil manter o #distanciamento durante o depoimento. Talvez uma casinha de vidro construída especialmente para o ex-ministro?
