Por Joaquim de Carvalho
Se não é possível mandar esses procuradores para a cadeia, que sejam expostos pelo que efetivamente são: inimigos do Brasil
A decisão que absolveu Lula da acusação da Lava Jato sobre o sítio de Atibaia reforça a necessidade de um rearranjo institucional que proteja a sociedade dos abusos do Ministério Público.
Integrantes do órgão são, na prática, inimputáveis, e por isso violaram a democracia no Brasil, e hoje exibem à luz do dia sinais de enriquecimento, como é o caso de Deltan Dallagnol.
Como são fiscalizados por pares, se sentem à vontade para cometer os maiores disparates.
Quando têm o apoio da mídia comercial, como foi o caso da turma de Curitiba, a ousadia criminosa não encontra limites.
Não é assim em nenhum lugar do mundo civilizado.
A ação deletéria da Lava Jato foi responsável por uma tragédia ainda não devidamente descrita.
O que ocorreu com as famílias dos 4,4 milhões de brasileiros que perderam o emprego por conta do desinvestimento de mais de 170 bilhões de reais em decorrência direta da ação do Ministério Público Federal em Curitiba — e suas ramificações em outros Estados?
Se não é possível mandar esses procuradores para a cadeia, que sejam expostos pelo que efetivamente são: inimigos do Brasil.
Em tempo: parabéns à juíza Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves, da 12ª. Vara Federal de Brasil, que em sua sentença que absolveu Lula deu aula de direito a um lavajatista de Brasília.
Joaquim de Carvalho é jornalista, colunista do portal 247, foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social
Texto do Facebook do autor