Por Simão Zygband
A menos que todas as pesquisas de intenção de votos estejam erradas, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já pode preparar o terno para a posse no dia 1° de janeiro, colocando fim a um pesadelo que começou a se definir após o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e a consequente eleição do genocida.
Nunca na história deste país tivemos alguém tão desqualificado e desconectado da realidade, uma mente perversa ocupando a cadeira presidencial içado pelo voto direto. O atual mandatário é capaz de deixar no chinelo ditadores sanguinários como Ernesto Geisel ou Emílio Garrastazu Médici, orangotangos gestores do famigerado regime militar, a quem o psicopata admira.
O elemento presidencial, que as urnas enxotarão já no próximo domingo, dia 30, no segundo turno da eleição presidencial, cerca-se de tudo o que há de pior na sociedade brasileira: militares corruptos, milicianos assassinos, políticos achacadores, ministros oportunistas, pastores que pregam a extorsão dos fiéis e eleitores que acham normal as evidências dos crimes de corrupção, racismo, homofobia, pedofilia, misoginia, entre outros, de um clã criminoso liderado por um desequilibrado pedófilo que considera haver clima para ele se engraçar com jovens venezuelanas de 14 anos, moradoras de um albergue de acolhimento de imigrantes, as considerando “meninas de programa”.
Nada mais asqueroso “governou” o nosso país do que o psicopata miliciano. Exatamente ele e seus filhos que enaltecem o sanguinário torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, o carniceiro dos porões da ditadura militar, cujo “brilhantismo” se limitou a inserir ratos vivos na vagina das presas políticas, para que ele as corroessem as entranhas.
Não dá também nem para considerar um erro de seus apoiadores, que fazem deste anormal o seu “mito”, exatamente por comungar ideias e atitudes iguais às dele. O elemento presidencial lembra aquele detento de altíssima periculosidade, estuprador e latrocida, que ao cair atrás das grades, coloca a bíblia debaixo do braço e começam a falar em nome do Senhor, como se esta falsa imagem o libertasse de seus crimes hediondos.
Mas, este pesadelo está com data e hora marcada para acabar.
Nada que se relacione a este ser desprezível deverá prosperar neste segundo turno. Que o diga a virada espetacular que está acontecendo em São Paulo do ex-ministro Fernando Haddad, candidato do Lula, sobre o miliciano carioca, o alienígena Tarcísio, um outro personagem de filme de terror, oriundo das entranhas do Exército que aderiu às ordas bolsonaristas, que quer governar o mais rico estado de federação, sem sequer ter domicílio eleitoral em São Paulo. Um malandrão igual a seu chefe psicopata e, pior, com passado escondido no seu perfil.
Há denúncias, trancadas a sete chaves, de que Tarcísio teria desviado armas do Exército em 2005 para alimentar o narcotráfico carioca e, porisso, cumprido pena de prisão. É o que deveria revelar o boletim 47/2005 do Exército, tornado indisponível nestas eleições. A conferir.
O pesadelo está acabando.
Não passarão!