Por Simão Zygband
Como era de se imaginar, o (des) governo do capitão reformado, o propagador do ódio e do caos, desmancha como um castelo de areia. Só não viu antes quem não quis. Muitos apostaram em um mau elemento da pior espécie. Não tinha como dar certo algo comandado por pessoa tão insensível, desqualificada, portador de todos os pecados que um suposto ser humano pode cometer: racista, homofóbico, misógeno, machista, cínico com o sofrimento alheio, cruel, impiedoso, autocentrado, narcisista, egoísta, enfim, não cabe tantos adjetivos que desqualificam qualquer pessoa.
Não é a toa que o déspota conseguiu reunir contra si adversários históricos em uma Frente de Oposição poucas vezes vista na história do país, inclusive, alguns deles, que votaram e fizeram campanha para o elemento. Muitos deles fizeram a mea culpa e se incorporaram ás forças que deverão derrotar o desqualificado elemento.
O seu principal oponente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, perseguido por uma armação política, jurídica e midiática, volta a crescer nas pesquisas de intenção de votos para as eleições de outubro e somente uma calamidade pública, como a queda de um meteoro, não o levará pela terceira vez à presidência da República. Evidente que processos eleitorais nunca são ganhos de véspera, mas os números são robustos e as ruas não mentem jamais: todos querem Lula Já! É o clamor popular.
Mas o elemento não quer largar a rapadura. É muita mamata para seus filhos, parentes, amigos e aliados, que se locupletam com dinheiro público enquanto a população passa apertada, sem emprego, sem renda, com salários achatados, muitos morando nas ruas e procurando alimento nas latas de lixo. Nunca antes na história deste país tivemos algo semelhante, com o flagelo humano estampado diante dos nossos narizes.
Enquanto a fome cresce a olhos vistos, o elemento promove seus oficiais a marechais e lhes concede salários astronômicos. Uma vergonha: O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, recebeu R$ 874 mil em 12 meses, entre abril do ano passado e março deste ano; o general Augusto Heleno, ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, ficou com R$ 866 mil; o general Hamilton Mourão recebeu R$ 668 mil em um ano e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e agora vice na futura chapa de Bolsonaro, embolsou R$ 656 mil.
Os números estão em reportagem da Folha sobre o escandaloso salário dos militares, e não só dos generais. Isso sem contar as compras milionárias efetuadas pelas chamadas Forças Armadas, em um escândalo sem precedentes: Viagra, próteses penianas, gel lubrificante, apetrechos mais apropriados a um sex shop, fazendo com que a aquisição de picanha, lombos de bacalhaus, salmões, vinhos importados, leite condensado entre outros mimos, transforme a instituição daqueles que deveriam zelar pela segurança do país em uma verdadeira festa de Baco ou Dionísio.
Não caberia nesta página tantas barbaridades cometidas pelo (des)governo do elemento: escândalo das Rachadinhas, cheques polpudos para a primeira dama de procedência duvidosa, aquisição de mansões cinematográficas pelos filhos do (sic) presidente, demora para a compra de vacinas durante a pandemia (incompetência que ceifou mais de 660 mil vidas), negociata nas verbas da Educação praticada por pastores ligados ao (des) governo em troca de ouro, enfim, uma infindável ladeira que jogou o país literalmente no caos.
Para assegurar todas estas mamatas por mais quatro anos, prolongando a tragédia brasileira dos anos bolsonaristas, o elemento que ocupa ilegalmente a presidência da República, já sem a menor condição de derrotar as oposições nas urnas, programa um golpe. Mas será que os militares de baixa patente, também às voltas com os baixos salários, realizarão uma luta para manter o enriquecimento dos seus superiores?
O país não aguentará nenhuma aventura golpistas.
#forabolsonaro
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