O fascismo novo de Romeu Zema

Da Redação – coletado no Facebook
Insensatez política
Romeu Zema, do Partido Novo, o Zemané que desgoverna Minas graças ao apoio da mineração e da imprensa local, propôs uma frente Sul-Sudeste contra o Nordeste. O aparato separatista tem nome – Cossud – e é presidido por Ratinho Júnior. É uma pérola de insensatez política, para dizer o mínimo, mas é também reveladora da animosidade e da articulação da direita e do bolsonarismo para retomarem o poder. Zema se coloca nessa perspectiva de um nome agregador desse campo, em embate com o governador de São Paulo, e é bem sintomático que ele tenha dado a entrevista pra falar do Cossud no jornal Estado de São Paulo.
Por outro lado, a fala preconceituosa e separatista dá ainda mais gás ao Nordeste, aos investimentos direcionados para a região, fortalece as estruturas e articulações culturais e sociais e o ideário simbólico de uma “nação nordestina”. Não é segredo que o Nordeste, sob os governos petistas, transformou-se num outro lugar de desenvolvimento; some-se a isso o capital humano e cultural – região maravilhosa, cultura riquíssima e em evidência, um povo acolhedor e alegre que se orgulha das origens -, e as declarações de Zema beiram o desastre – vale também lembrar que nenhuma região ganha eleição sozinha. Do ponto de vista de disputa política e disputa de narrativas, acredito que o Cossud já começa muito mal na fita.
Eliara Santana – Minas Gerais
Xenofobia
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é reconhecido nacionalmente por seu despreparo e preconceito. O alento é saber que Minas e os mineiros são muito maiores do que esse funesto sujeito, um acidente político em um estado de história tão altiva. Nesse final de semana, Zema anunciou em entrevista ao Estadão, uma frente Sul-Sudeste contra o Nordeste, disse querer a direita unida contra esquerda. Espalhou xenofobia e falou que financiar a redução das desigualdades no país acarreta prejuízos para os estados do Sul e Sudeste, comparou o processo a “dar um bom tratamento para as vaquinhas que produzem pouco e deixar de lado as que estão produzindo muito”. Em resposta ao anúncio de Zema, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), saiu em defesa da iniciativa. Com Bolsonaro a caminho da cadeia, a extrema direita busca novos líderes rumo a 2026. Tem Zema que governa para si próprio e estimula o ódio contra o nordeste, Tarcisio que acha boa uma chacina policial que assassina uma dúzia de inocentes atirando a esmo em bairros populares e tem Leite, privateiro, responsável pela maior dívida que o Rio Grande do Sul já teve.
Zema, Tarcísio e Leite tem desejo de pegar votos de uma elite branca e reacionária do país ao falar e endossar pautas que são super xenófobas, mostrando um “orgulho” de ser sudestino ou sulino e esquecendo de quem carregou e carrega o sul e sudeste nas costas que são os milhares de nordestinos que imigraram para São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul. Enquanto Norte e Nordeste apostam no fortalecimento do projeto de um Brasil inclusivo, de união e reconstrução, a referida entrevista é um lampejo separatista e aprofunda a lógica de um país subalterno, dividido e desigual. O nordeste é maior que qualquer preconceito! O Brasil é rico por sua diversidade! Respeitem o nordeste, respeitem o nosso país! Frente sul/sudeste contra o nordeste é o fascismo de volta!
Célio Lima – São Paulo
Cria de Bolsonaro
Fala xenofóbica, separatista e inconstitucional do governador Zema sobre a união e protagonismo das regiões Sul-Sudeste. Incentivar essa separação e estimular ataques a regiões essenciais pro nosso país é uma prática que pode levar ao seu IMPEACHMENT. O governador que só pensa em si parece (ou finge) não entender que só com o Brasil inteiro unido em torno de um projeto de desenvolvimento econômico com inclusão social e distribuição de renda é que teremos avanços significativos para a população. Se tentou antecipar a campanha eleitoral de 2026 para cavar sua vaga como candidato do inelegível, errou feio!
Leonardo Monteiro – Minas Gerais

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