Construir Resistência
Navio de Bolsonaro

O barco de Bolsonaro

Por João Franzin

 


Quando o barco está sobrecarregado, há duas soluções: deixa afundar ou joga a carga no mar.
Bolsonaro singrava em seu mar de amônia e enxofre até que inventou uma reunião com embaixadores.
No evento, ele constrangeu diplomatas e envergonhou a Nação ao denunciar, sem provas, o sistema eleitoral pelo qual ganhou sete eleições pra deputado, além da Presidência da República.
A reunião visava: 1) Criar um fato de impacto em sua campanha; 2) Ganhar a opinião política internacional pra sua tese furada; 3) Insinuar que rechaçará resultado negativo e dará golpe, se entender que sim.
A dita reunião acendeu os sinais amarelos e despertou o convés contra o golpe: Fiesp, Febraban e outras tantas entidades assinam Manifestos pela Democracia. Ou seja, contra Bolsonaro.
A classe dominante, e assemelhados, está jogando cargas ao mar.
Bolsonaro, sem nova facada, vai perder pra Lula. E pode ser no primeiro turno.

João Franzin é jornalista e diretor da Agência Sindical

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