Na última segunda feira (14/3) o Conselho Nacional de Educação aprovou um parecer que promove mudanças no ENEM. O texto deverá seguir para homologação do MEC.
O próximo exame continuará sendo realizado em duas etapas, mas terá um novo formato: a primeira, que poderá ter questões discursivas, tem como objetivo uma avaliação a partir dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de uma redação.
A segunda será organizada de acordo com os “itinerários formativos.” Nessa segunda fase o estudante poderá escolher a área de conhecimento da prova de acordo com a graduação que deseja cursar. São quatro opções: Linguagens, Ciências humanas e Sociais aplicadas; Matemática, Ciências da Natureza e suas tecnologias; Matemática, Ciências humanas e Sociais aplicadas; Ciências Humanas e Sociais aplicadas.
As provas darão prioridade a Português e Matemática e as questões de língua estrangeira serão integradas, podendo aparecer no enunciado de algumas questões ou nos textos de apoio.
Tais mudanças surgem em função da reforma do ensino médio, cuja proposta é que os alunos tenham acesso a uma formação básica inicial e depois escolham conteúdos específicos sobre determinada área de conhecimento.
Na seção Educação da Carta Capital o professor Ocimar Alavarse da Faculdade de Educação da USP e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional (Gepave), critica a concepção da Reforma do Ensino Médio e avalia seus impactos sobre o Enem.
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