“Há uma tentativa da mídia tradicional brasileira de remover a pandemia das manchetes”, afimou Nicolelis. Ao mesmo tempo em que a variante delta – “uma modificação mais grave do vírus”, como explica o cientista – tomou conta do Brasil, ela espanta pela velocidade da disseminação. Como exemplo, cita o Rio de Janeiro como epicentro dessa nova onda de contaminações.

Nicolelis pede atenção ao que está ocorrendo hoje em países como Israel e Estados Unidos, este último um termômetro para situação da pandemia no Brasil. Segundo ele, os movimentos observados nos Estados Unidos geralmente acontecem da mesma forma no Brasil de seis a oito semanas depois. Logo, a onda ocasionada pela variante delta nos EUA, que está tendo pico de internações e mortes, deverá explodir no Brasil em meados de setembro.

“Não podemos baixar a guarda e achar que a pademia acabou”, esclarece o cientista, que critica a intenção de reabrir comércios, restaurantes e escolas com a capacidade total, como o governador João Doria tem feito.

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