Por Cris Spalla
Sou motociclista há quase nove anos, presidenta de Moto Clube, antifascista, antirracista, feminista, pró LGBT+ e a favor dos Direitos Humanos e da Ciência. Luto por um mundo sem desigualdade social, com mais sororidade e amor.
Quando eu soube das “motociatas” a favor do governo pensei seriamente em deixar de usar meu colete de couro onde levo nas costas o meu brasão. Por vergonha e receio de ser confundida com motociclistas que estão se aglomerando sem #máscara e sem #distanciamentosocial num momento em que quase 500 mil brasileiros já morreram por causa da #Covid-19.
Não ter senso crítico, negar a ciência e não respeitar os familiares das pessoas é desumano. Muitos motociclistas morreram porque contraíram o #coronavírus.
Estou cansada de repetir todos os dias a frase “meus sentimentos”. Estou escrevendo para explicar que nem todas as motociclistas e nem todos os motociclistas compactuam com essa insanidade.
Eu sou uma delas.
Somos poucos.
Seremos resistência.
Sempre.
Cris Spalla é historiadora, professora, feminista formada pelo #IFRJ, antifascista, antirracista, pró-LGBT+, a favor dos Direitos Humanos. Também, presidenta do Moto Clube #TotemnaEstrada.
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Concordo plenamente! Sou Fundadora e Vice Presidente do Tamojunto MC e não compactuo com esse retrocesso bolsonarista.
É isso Cris! Somos minorias em muitos espaços, mas calar é admitir que o outro nos venceu. Temos a obrigação pedagógica de explicar o que representa o bolsonarismo. Parabéns pelo texto.