Da Redação
Mesmo apresentando perfil agressivo e comportamento violento nas redes sociais, o adolescente de 13 anos, assassino da professora Elisabete Tenreiro foi transferido de uma escola estadual do municipio de Taboão da Serra para a da Vila Sônia, em São Paulo. Outras três educadoras e um aluno ficaram feridos.
Ele foi transferido há poucos dias após comportamento suspeito e violento que gerou preocupação dos pais e alunos.
Boletim de ocorrência registrado no dia 28 de fevereiro por uma funcionária da escola do Taboão, revela que o adolescente possuía índole agressiva, apresentando comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos com arma de fogo e simulando ataques violentos.
Segundo relatos, quando o adolescente ainda estudava em Taboão da Serra ele teria encaminhado mensagens e fotos de armas aos demais alunos por meio do WhatsApp, o que deixou alguns pais amedrontados.
Qual a solução encontrada? Transferir o problema para outra escola. Apesar do boletim de ocorrência e da transferência de escola, a Secretaria da Educação do Estado não informou se o jovem recebia algum tipo de acompanhamento especial. Ele estava no 8º ano do ensino fundamental. O ataque chocou a comunidade escolar e reacendeu o debate sobre a segurança nas escolas.
Em entrevista coletiva, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou que o autor dos ataques foi transferido de escola porque tinha histórico de violência. O secretário da Educação, Renato Feder confirmou que a transferência ocorreu no dia 6 de março.
Negligência é o que houve no caso que vitimou a professora. Foi literalmente transferido para matar e ferir gente em outra escola.