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Jornalismo para chorar

Por Carlos Eduardo Alves

Sônia Bridi e Paulo Zero mostraram em reportagem de campo de 20 minutos exibida agora no “Fantastico” a tragédia do genocídio do povo yanomami. Imagens aterradoras dos crimes de Bolsonaro e seus comparsas contra brasileiros indefesos. O extermínio foi revelado com imagens tristíssimas das crianças assassinadas pela fome e descuido governamental, dados numéricos irrefutáveis e depoimentos comoventes dos que arriscam a vida e se empenham em salvar vidas comprometidas pelo garimpo insano e desumano do homem branco. O trabalho dos dois jornalistas tem que ser exibido ao mundo como foi feito no Holocausto promovido pelo nazismo. Isso aconteceu em nosso Pais, até duas semanas atrás. Não haverá possibilidade de reconstruirmos o Brasil se não forem punidos todos os responsáveis pelo horror contra os povos originários. A cadeia não devolverá a vida das crianças exterminadas, mas a consciência nacional exige a punição para que esse tipo genocida não prospere mais. Parabéns para Bridi e Zero e para a Globo, que no caso específico cumpriu sua missão social como detentora de uma concessão pública.

 

Carlos Eduardo Alves (Cadu) é jornalista e analista político

 

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