Por Fernando Coelho
Sabe o que acontece? Inveja, preconceito, machismo, misoginia. O pior momento de uma mulher, é quando ela é machista. E tem muitas que são.
Sabe o que acontece? Dona Janja não é um bibelô, não é uma primeira-dama tipo jarro de flores, cheia de não me toques. Janja é uma mulher, simples, igual a milhões nesse Brasil que vai tomar vergonha na cara, e, certamente, nunca sonhou que seria mulher de um presidente da República.
Expansiva, empática, não faz cerimônias falsas para exorcizar demônios inexistentes, dança, sorri, age, ocupa seu lugar, sem afetação, sem hipocrisia, e com a elegância de uma mulher humilde, brasileira.
É uma mulher bem humorada. Mulheres com bom humor mudam os ambientes, criam uma atmosfera de cordialidade e acolhimento.
Janja ocupa o seu lugar ao laudo do seu marido. Alguém ainda duvida? Ou essa constatação só se glamouriza com evangélicas e mulheres de generais? Não dizem que a mulher pode ser o que quiser e onde quiser? Ou esse jargão não serve pra Janja?
Deixem a Janja ser Janja. Mulheres do bem na política, são extraordinárias. Primeiras-damas não têm nenhuma utilidade. A história mostra com clareza. Mulheres de verdade são a revolução mais promissora para a sociedade.
Em tempo: A fotografia é do Instagram da Janja
Fernando Coelho é poeta, jornalista e escritor. Trabalhou na TV Cultura, Estadão e TV Globo