Irmã de Marielle será ministra da Igualdade Racial e Douglas Belchior presidirá a Fundação Palmares

Da Urbs Magna

A equipe de Anielle Franco contará com o educador à frente da entidade de promoção da afro-brasilidade e Lula deve formalizar o processo de nomeação na manhã desta quinta-feira (22/12)

A ativista Anielle Franco, irmã da vereadora carioca assassinada Marielle Franco, será a futura ministra da Igualdade Racial do governo do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela se reuniu nesta quarta-feira (21/12) com o futuro Presidente para formalizar o processo de nomeação, que deve ser oficializado na manhã desta quinta-feira (22/12).

A ativista, que dirige o Instituto Marielle Franco, integrou o grupo temático de Mulheres na Transição e demonstrava interesse em comandar essa área no ano que vem, mas a futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, deseja ter uma ex-colega de trabalho da estatal Itaipu Binacional no comando da pasta. Então.

Anielle passou a ser cotada para assumir a Igualdade Racial e passou a contar com o apoio de setores dos movimentos antirracistas, como a Coalizão Negra por Direitos. A ativista deve ter o sociólogo Martvs Chagas como secretário de Promoção da Igualdade Racial, na SEPPIR (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial).

A equipe de Anielle deve contar ainda com Douglas Belchior (PT) na presidência da Fundação Palmares. O educador, que nasceu em Suzano e que cresceu em Poá, trabalhou desde muito cedo, tendo conhecido ainda nos anos 90 o Sindicato da Construção Civil e o Partido dos TrabalhadoresFormou-se em História pela PUC-SP em 2009. Iniciou sua trajetória de ativismo político em grupos de juventude da Igreja Católica e no movimento estudantil secundarista.

A partir de 1999, passou a construir o movimento e cursinhos populares e comunitários da Educafro. Em 2009, foi um dos fundadores da Uneafro Brasil, ajudou a construir a Frente Pró-Cotas Raciais do Estado de São Paulo e foi um dos fundadores do Comitê de Luta Contra o Genocídio. Trabalhou no Fundo Brasil de Direitos Humanos entre 2018 e 2022. Nos últimos anos, se dedicou a construir a Coalizão Negra por Direitos.

 

 

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