Por Altamiro Borges
A inflação no desgoverno de Jair Bolsonaro segue atormentando os brasileiros, principalmente os mais pobres. O Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), órgão do próprio governo federal, aponta que a alta dos preços para as famílias de renda baixa e muito baixa registrou aumento de 0,91%, em agosto, chegando a 10,63% no acumulado nos últimos 12 meses.
“A pressão inflacionária continua maior nas classes de rendas mais baixas comparativamente à observada nos grupos de renda mais alta. Em agosto, enquanto a inflação nestas camadas foi de 0,91%, nas famílias do estrato superior de renda ela apresentou variação mais amena (0,78%)”, afirma Maria Andréia Lameiras, economista do Ipea e responsável pela pesquisa.
A alta dos preços dos alimentos no domicílio (16,6%), da energia elétrica (21,1%), do gás de botijão (31,7%) e dos medicamentos (5,6%) derrubou ainda mais o já baixíssimo poder de compra das famílias mais pobres. Elas recebem rendimento domiciliar inferior a R$ 1.808,79 por mês. A situação nestas camadas da população brasileira é dramática! As filas em açougues para pegar ossos retratam essa tragédia!
Na semana retrasada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia apontado que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), tinha alcançado 9,68% no acumulado de 12 meses até agosto, puxada pelas altas nos preços da gasolina, contas de luz e carnes. Em 16 capitais brasileiras, o índice já ultrapassa os dois dígitos no acumulado de 12 meses.
“A pressão inflacionária continua maior nas classes de rendas mais baixas comparativamente à observada nos grupos de renda mais alta. Em agosto, enquanto a inflação nestas camadas foi de 0,91%, nas famílias do estrato superior de renda ela apresentou variação mais amena (0,78%)”, afirma Maria Andréia Lameiras, economista do Ipea e responsável pela pesquisa.
A alta dos preços dos alimentos no domicílio (16,6%), da energia elétrica (21,1%), do gás de botijão (31,7%) e dos medicamentos (5,6%) derrubou ainda mais o já baixíssimo poder de compra das famílias mais pobres. Elas recebem rendimento domiciliar inferior a R$ 1.808,79 por mês. A situação nestas camadas da população brasileira é dramática! As filas em açougues para pegar ossos retratam essa tragédia!
Na semana retrasada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia apontado que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), tinha alcançado 9,68% no acumulado de 12 meses até agosto, puxada pelas altas nos preços da gasolina, contas de luz e carnes. Em 16 capitais brasileiras, o índice já ultrapassa os dois dígitos no acumulado de 12 meses.
Altamiro Borges é jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e editor do Blog do Miro
Matéria publicada originalmente no link abaixo