Por Virgilio Almansur
O mais venal dos ministros do STF, aquela cabeça aperucada de mau gosto que coligiu à turminha do MP/PGR/13a.VF de Curitiba, num triste momento em que pudemos ver os próceres de um sistema corrupto do judiciário e da justiça, fez alusão às decisões de seus ministros.
Na página A10 do antigo Estadão, hoje estadinho (12/06/22), a pérola: “Juristas endossam fala de Fux, de que corrupção foi comprovada pela Lava Jato”. Pior que a chamada, eis que não vemos nas poucas linhas tantos juristas; apenas dois: Carlos Velloso, superficial e sibilino, mais Reale Jr., que nunca chegou ao pai…
Interessante que o atual e inconsequente presidente do STF faz crer que “ninguém pode se esquecer que houve corrupção no Brasil”, numa clara visão de um tempo que não pode ser esquecido mas carregado naquele tempo exclusivo de um personagem.
A matéria não vem assinada. Mal escrita e dentro do caderno de “Política”, sobressai o “Judiciário” catapultado a sua politização. A pequenez do juiz e ex ministros é tanta, que se pode ver algo como que plantado para interesses que estão sendo conduzidos nas esferas mais altas da seara determinante do jogo eleitoral.
Sob ótica maior, os planos são indecentes e afloram numa conjuntura que visa minar a campanha mais comprometida com reformas progressistas e a adoção de iniciativas de peso social.
Há alguém sustentando que não houve corrupção? Parece que o infeliz magistrado mantém no argumento retórico, o mesmo cinismo de seus votos durante a farsa a jato. Como bem disse Luiz Carlos Rocha: “… Juiz político sempre estupra a natureza contramajoritária da Justiça”.
Virgilio Almansur é médico, advogado e escritor.