Há uma guerra justa na Ucrânia?

Construir Resistência recomenda a leitura deste artigo de Gisele Ricobom publicado originalmente em Le Monde Diplomatique Brasil 

“A imprensa hegemônica brasileira tem veiculado um posicionamento maniqueísta sobre a guerra na Ucrânia, ressaltando a necessidade de uma forte reação do Ocidente contra a invasão promovida pela Rússia, demonstrando com detalhes os horrores sofridos pelo povo ucraniano fruto de uma empatia seletiva e elitista, a diáspora dentro do território europeu, mas com doses elevadas de reprodução e legitimação do discurso e das ações promovidas pelos Estados Unidos e dos países que fazem parte do pacto de segurança coletiva previsto no Tratado da Organização do Atlântico Norte.

Por outro lado, a imprensa alternativa faz um contraponto na mesma medida, operando o discurso da Rússia, buscando interpretar questões geopolíticas e os riscos à soberania do outrora império russo, denunciando a insensibilidade do Ocidente com outras guerras e outros povos, mas silenciando sobre a opressão do regime de Putin, um senhor da guerra tão condenável quanto os demais de espectro mais liberal.” Ler mais…

Acesse o artigo completo:

https://diplomatique.org.br/ha-uma-guerra-justa-na-ucrania/

Gisele Ricobom é doutora em Direito pela Universidade Pablo de Olavide e professora do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ.

Resposta de 0

  1. Li o artigo. Concordo com suas colocações. Entretanto, não responde a questão crucial: o que fazer quando o equibrio do poder nas relações internacionais é quebrado quando uma das partes rompe com esse equilíbrio? No caso, a OTAN.
    Portanto, a consideração da autora, torna-se ao final un tanto naive. Siga no Direito Internacional e não debate a questão sob o âmbito das relações de poder ao nível das relações internacionais.

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